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Brasil encerra participação na Copa do Mundo de paracanoagem com 2 ouros, 4 pratas e 1 bronze

Domingo teve dobradinha no pódio do KL3 Masculino, medalha no VL2 Feminino e presença brasileira em quatro finais.

Foto: CBCa

A Seleção Brasileira de Paracanoagem encerrou neste domingo (25) sua participação na Copa do Mundo da modalidade em Poznan, na Polônia, com mais três medalhas conquistadas: duas pratas e um bronze. 

O último dia de disputas reforçou o protagonismo do Brasil, que subiu ao pódio no KL3 Masculino 200 metros com dois atletas e viu Débora Benevides conquistar a primeira medalha feminina da equipe nesta edição - prata no VL2 Feminino 200 metros.

Débora Raiza Ribeiro Benevides brilhou na raia e conquistou o segundo lugar, com o tempo de 1:03.69: “Foi uma adrenalina muito grande. Estamos com uma atleta canadense que é muito forte na minha categoria. Então estar do lado dela ali é uma emoção muito grande. Mas treinei bastante pra brigar com ela. Foi lindo e muito legal essa medalha de prata”, celebrou a atleta.

A prova do KL3 Masculino 200 metros teve dobradinha brasileira no pódio. Gabriel Paixão Porto conquistou a medalha de prata com o tempo de 41.09, seguido por Miqueias Elias Rodrigues, medalhista de bronze com 42.41.

“Consegui largar firme, mantive, mas na reta final deu uma pesada e acabei quebrando ali nos últimos 30/40 metros e acabei perdendo o primeiro lugar. Mas, para a primeira competição mundial, está muito boa essa medalha de prata — ainda com uma dobradinha do Brasil no pódio. Vamos trabalhar para vir muito mais. Logo vem o Mundial da Itália e tenho certeza que estaremos no pódio novamente”, disse Gabriel.

“Foi uma prova bem acirrada. Acabei saindo um pouco mal no começo, mas consegui recuperar e alcançar o pessoal. Cheguei em terceiro lugar, mas contente por subir no pódio — porém não satisfeito. Treinar mais firme para a próxima e melhorar essa dobradinha”, completou Miqueias.

No VL3 Feminino 200 metros, Mari Christina Santilli terminou na 6ª colocação com o tempo de 1:02.70, consolidando sua presença entre as melhores do mundo.

“Foi uma prova com vento, mas não tão forte como nos outros dias. Fiz uma prova bem encaixada e optei por uma abordagem mais técnica, para não perder o rumo da canoa e não desalinhar tanto. Estar entre as seis primeiras estava dentro do esperado. No Mundial, o nível será ainda mais forte, mas estamos no caminho certo”, avaliou Mari.

No masculino, Fernando Rufino de Paulo garantiu o 5º lugar com o tempo de 45.31, enquanto Flávio Reitz também representou o Brasil e terminou na 9ª colocação, com 47.17. Duas embarcações brasileiras entre as melhores do mundo.

Rufino ficou a apenas 0.4 segundo do pódio e destacou o alto nível da disputa:“Foi uma prova bem disputada, com grandes atletas de alto nível. Todos que estavam na final tinham chances de ser campeões. Então foi uma prova muito respeitada, com um pouco de vento, mas fizemos o que dava para fazer. Ainda mais ao lado do Flávio, um nome brilhante dentro do esporte. Para mim, é motivo de muito orgulho disputar essa decisão e dividir a água com grandes atletas. Um abraço para a torcida”, comentou.

Flavio Reitz também celebrou sua participação: “É uma honra estar na água com grandes atletas como o Rufino e os demais que estavam naquela final. Não é para qualquer um. É uma grande alegria. A raia estava dura, difícil e diferente — de nível mundial. Fica o aprendizado e a alegria de poder representar nossa nação. Nos vemos no Mundial em Milão”, completou.

Sete Medalhas: saldo positivo do Brasil na Copa do Mundo

O Brasil encerrou sua campanha na Copa do Mundo de Paracanoagem 2025 com sete medalhas: 2 ouros, 4 pratas e 1 bronze – uma das nações mais vitoriosas . O desempenho reforça a força da equipe nacional às vésperas do Campeonato Mundial, que será disputado no mês de Milão, na Itália.

O presidente da CBCa, Rafael Girotto, expressou sua alegria com o desempenho dos atletas do país: “O Brasil mostra mais uma vez que é uma grande força na paracanoagem não só no continente, mas também no mundo. Isso significa que o nosso trabalho cada vez mais está dando certo nesta grande modalidade”, disse.

“Inclusive, a confederação vem realizando eventos separados e exclusivos para paracanoagem, dando a importância que ela merece de fato. E o resultado está aí com medalhas. Agradeço e parabenizo a todos os atletas brasileiros pela excelente participação, e principalmente aos medalhistas. Que voltem para o país com o nosso abraço e a alegria de terem tão bem representado a nossa nação”, finalizou.

Medalhas de ouro

Luis Carlos Cardoso – KL1 Masculino

Igor Tofalini – VL2 Masculino

Medalhas de prata

Fernando Rufino – VL2 Masculino

Giovane Vieira de Paula – VL3 Masculino

Débora Benevides – VL2 Feminino

Gabriel Paixão Porto – KL3 Masculino

Medalha de bronze

Miqueias Elias Rodrigues – KL3 Masculino

Além dos medalhistas, o Brasil teve presença constante em finais e boas colocações, com destaque para as mulheres, que mostraram evolução técnica e competitiva. O foco agora se volta para o Campeonato Mundial.

Resultados do dia – 25 de maio

VL2 Feminino – Final

1º – Brianna Hennessy (Canadá) – 1:01.58

2º – Débora Benevides (Brasil) – 1:03.69

3º – Veronica Biglia (Itália) – 1:08.84

KL3 Masculino – Final A

1º – Serhii Yemelianov (Geórgia) – 40.77

2º – Gabriel Paixão Porto (Brasil) – 41.09

3º – Miqueias Elias Rodrigues (Brasil) – 42.41

KL2 Masculino – Final

1º – David Phillipson (Grã-Bretanha) – 44.21

2º – Mykola Syniuk (Ucrânia) – 44.28

3º – Christian Volpi (Itália) – 44.91

5º – Fernando Rufino (Brasil) – 45.31

9º – Flavio Reitz (Brasil) – 47.17

VL3 Feminino – Final

1º – Hope Gordon (Grã-Bretanha) – 58.49

2º – Charlotte Henshaw (Grã-Bretanha) – 59.26

3º – Maria Jimenez (Espanha) – 1:01.56

6º – Mari Santilli (Brasil) – 1:02.70

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