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Jogadoras comemoram com Blackstenius após o gol. Foto: reprodução/@ArsenalWFC |
Pela segunda vez na história, o Arsenal é campeão da Champions League feminina. O título veio neste sábado (24) em jogo disputadíssimo contra o Barcelona, que vinha de um bicampeonato europeu, o time londrino foi eficaz e soube sofrer para aproveitar as poucas chances que teve na partida e venceu por 1 a 0, com gol de Stina Blackstenius aos 29 minutos do segundo tempo.
A final realizada em Lisboa (POR), no estádio José Alvalade, reuniu duas equipes que viveram histórias distintas na temporada. O Barcelona, com três títulos conquistados no ano, Campeonato Espanhol, Copa da Rainha e Supercopa da Espanha, buscava o tricampeonato consecutivo para igualar o Frankfurt-ALE, com quatro títulos de Champions League feminina.
Já o Arsenal chegou à final apenas pela segunda vez na sua história. Na outra oportunidade, foi campeão na temporada 2006/07. Com o vice-campeonato inglês neste ano, chegou à decisão após eliminatórias intensas e com direito a viradas em cima de Real Madrid e Lyon – o maior campeão do torneio.
Saiba como foi o jogo que levou o troféu da Champions League de volta para Inglaterra após 18 anos.
O jogo
1º tempo
Finais tendem a ser muitos disputadas e, nem sempre, apresentam o jogo mais bonito que ambas as equipes são capazes de apresentar. Na primeira etapa, o Barcelona viu um Arsenal muito forte física e taticamente, consciente de que, para bater o melhor time da Europa, precisaria fazer uma partida perfeita.
Com a posse da bola em 64% do tempo, o time azul e grená dominava as ações ofensivas, mas não brilhou como em outras partidas. Suas craques, Alexia Putellas e Aitana Bonmatí, participaram da construção das jogadas, mas a concisa defesa londrina dificultava os ataques perigosos.
O Arsenal, apesar de passar mais tempo na defesa, conseguiu assustar o Barcelona em dois chutes de longe e com boa jogada lateral que culminou em gol contra de Paredes – bem anulado por impedimento. No entanto, o time não conseguiu tomar as melhores decisões nos poucos momentos que tinha a bola no ataque.
2º tempo
Na segunda etapa, a pressão barcelonista cresceu. Retomando a bola ainda em seu campo ofensivo e com um meio extremamente talentoso estrelado por Bonmatí e Alexia, as rápidas trocas de passe passaram a envolver a defesa do Arsenal, abrindo mais espaços do que se via no primeiro tempo. Nos 15 primeiros minutos, foram ótimas oportunidades criadas para finalizações de Pina, Ona Batlle e Bonmatí.
Mas a falta de efetividade e o bom trabalho da goleira Van Domselaar cobraram um preço. O Arsenal, que conseguia em raras ocasiões passar do meio, conseguiu um escanteio. Após recuperar a posse perdida, duas das jogadoras que haviam entrado há menos de 10 minutos brilharam: Bethany Mead ajeitou para finalizar de fora na área e o chute virou assistência para Stina Blackstenius finalizar cruzado para abrir o placar.
Celebrating Stina's strike back home! 🎉 pic.twitter.com/9gsykwSWRv
— Arsenal Women (@ArsenalWFC) May 24, 2025
Após o gol, o time londrino passou a ter mais tempo no campo ofensivo, dificultando o jogo do Barcelona. O time espanhol, por sua vez, pareceu sentir a pressão e não foi capaz de criar chances claras de gol.
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