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Foto: Mailson Santana/FFC |
Depois de uma temporada marcante à frente do Fluminense, o técnico Guilherme Schmitz se prepara para um novo desafio internacional: comandar a seleção feminina adulta da Colômbia. O anúncio aconteceu após uma das campanhas mais expressivas do Tricolor na Superliga Feminina de Vôlei.
Sob o comando de Schmitz, o Fluminense encerrou a fase de classificação da Superliga 2024 com 15 vitórias e sete derrotas, somando 43 pontos e garantindo a quarta colocação — a melhor da equipe carioca na era dos pontos corridos. Nas quartas de final, o time foi superado pelo Sesi Vôlei Bauru, que terminou como vice-campeão.
Antes disso, em outubro de 2024, Guilherme já havia reconquistado um título importante para o clube. O Fluminense se sagrou campeão carioca após vencer o Sesc RJ Flamengo na decisão disputada em 14 de outubro. A conquista interrompeu um jejum de oito anos sem títulos estaduais.
Agora, com novos desafios e grandes metas no horizonte, Guilherme Schmitz começa a escrever mais um capítulo relevante de sua trajetória no voleibol. O próximo passo na carreira do treinador será em solo colombiano. A apresentação oficial está prevista ainda para o mês de maio, sem data confirmada.
Sua primeira convocação e os treinos iniciais já fazem parte da preparação para a Copa Panamericana Adulta, de 1 a 11 de agosto, no México — competição que antecede o Campeonato Mundial, na Tailândia.
"O que me motiva a estar lá são os desafios de dirigir uma seleção adulta, disputar o Mundial, os Jogos Bolivarianos e outras competições internacionais. A Colômbia tem potencial real de crescimento e desenvolvimento", afirmou o técnico.
Schmitz também destacou o legado deixado por outros brasileiros no país e a expectativa em relação ao grupo que irá encontrar.
“Espero um grupo forte, com jogadoras que já atuam em ligas como Japão, Itália e França. Algumas são promessas, outras já são realidades. O foco é formar um time competitivo e engajado para esse novo ciclo olímpico.”
Sobre os objetivos iniciais, Guilherme destacou a importância da Copa Panamericana para entender o time e estabelecer um ritmo de jogo antes do Mundial. Ele vê a chave com China, República Dominicana, México e Colômbia como “duríssima”, mas acredita que a classificação é possível.
"As principais metas são os grandes campeonatos que temos pela frente. A Copa Panamericana vai servir como base para entender o time, ajustar meu olhar sobre o grupo e dar ritmo de jogo para o Mundial, que será duríssimo", afirma o treinador.
O treinador também demonstrou preocupação com o trabalho de base e a revelação de novos talentos.
“É preciso retroalimentar a máquina, investir nas jovens e envolver todos os níveis do voleibol colombiano. Do sub-13 ao adulto, todos devem fazer parte do projeto Colômbia", finalizou o técnico.
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