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Boa atuação coletiva e empurrão da torcida levam Fluminense à vitória Foto: Mailson Santana |
Buscando reabilitação na temporada, o Fluminense recebeu o Osasco no lotado Ginásio da Hebraica, no Rio de Janeiro, na noite desta segunda-feira (27). Após duas derrotas seguidas, o tricolor venceu o eletrizante duelo contra as paulistas por 3 sets a 1 (25/18, 15/25, 25/19, 25/23) e fez o rival chegar a mais um revés na Superliga Feminina.
O fator casa pesou para o lado das comandavas por Guilherme Schmitz, que aproveitaram o embalo da torcida para chegar aos 30 pontos e o sexto lugar consolidado na tabela de classificação. A central Lara ganhou o Troféu Viva Vôlei. A capitã tricolor fez 12 pontos, oito deles de bloqueio – no jogo, o Fluminense fez 15 pontos no fundamento.
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Amanda Campos foi a maior pontuadora do Fluminense, com 18 acertos. Foto: Mailson Santana |
A maior pontuadora do jogo foi a oposta osasquense Tiffany, com 21 acertos. Do lado tricolor, a ponteira Amanda fez 18 pontos. Mesmo com a pequena diferença, a oposta teve 45% de aproveitamento no ataque, enquanto a ponteira chegou a 64%.
O Osasco, que flertou com a liderança no início do returno, mantém a quinta posição, apenas dois pontos a frente do próprio Fluminense – e atrás de Sesc Flamengo, Minas, Praia Clube e Sesi Bauru.
O JOGO
A ponteira tricolor Massiel Matos começou o primeiro set fulminante, com os três primeiros pontos do Flu vindo das mãos dela. O time carioca construiu uma vantagem de 4 pontos com o sistema defensivo funcionando bem. O técnico Luizomar de Moura parou o jogo com a desvantagem de 11 a 7 no placar. Ainda assim, o Osasco continuou errando ataques e falhando na cobertura. Luizomar parou novamente com 16 a 10 pro tricolor carioca.
O saque forçado na ponteira Natália quebrava as ações ofensivas do Osasco, que tentava voltar ao jogo com as centrais. A oposta Ariane, em uma largada atrás do bloqueio na saída de rede, deu números finais ao set.
O Osasco voltou para o segundo set mais agressivo no ataque, mas sofria para pontuar com a líbero Marcelle em noite inspirada. Quando a levantadora Giovanna passou a forçar o saque em Massiel Matos, o Osasco abriu 6 a 1. O time paulista driblou as iniciativas da comissão técnica tricolor e abriu vantagem com um bom desempenho nos bloqueios e a boa distribuição nos ataques.
A torcida do Fluminense reacendeu as esperanças com o bom saque de Matos e os bloqueios de Lara e Arianne, mas o Osasco tinha a levantadora Giovanna. Ela acionou bem todas suas atacantes, em especial a central Callie que fez 5 pontos na parcial.
Equilibro foi a tônica do terceiro set. Nenhum dos times abria mais que dois pontos de frente. As defesas das líberos Marcelle e Camila Brait levantavam o ginásio, que vibrava a cada defesa improvável.
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Líbero Marcelle defendeu 17 vezes no duelo. Foto: Mailson Santana |
O Fluminense só conseguiu descolar quando a ponteira Massiel Matos foi para o saque, com dois aces consecutivos. Como resposta, o Osasco virou duas bolas seguidas com Tiffany e Natália. Na reta final do eletrizante set, a torcida empurrou Amanda, Massiel Matos e Ariane, que comandaram os ataques e bloqueios.
Eficaz no ataque e no bloqueio, o Osasco construiu uma vantagem no início do quarto set que obrigava o Fluminense a correr atrás do placar. De um lado, Valquíria era a referência no bloqueio, do outro a defesa tricolor deixava a torcida com nervos a flor da pele.
O Osasco construiu uma diferença em 17 a 13, e o técnico Guilherme Schmitz fez a inversão com Bruninha e Lana. A mudança fez o Fluminense pontuar três vezes seguidas e incendiar o ginásio da Hebraica. Foi esta festa que conduziu a equipe carioca a vitória no Rio. Na reta final de jogo, o tricolor carioca foi assertivo nos pedidos de desafio e conquistou os três pontos.
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