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No Brasil, judocas medalhistas treinam e competem nos mesmos tatames dos Jogos Olímpicos de Paris

No Brasil, judocas medalhistas treinam e competem nos mesmos tatames dos Jogos Olímpicos de Paris
Foto: Divulgação



Nesta edição dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, a delegação do Judô é destaque mais uma vez pelo desempenho e conquistas de medalhas. Ao todo, foram quatro, sendo duas de bronze (por equipes e Larissa Pimenta da categoria meio-leve), uma de prata (Willian Lima do peso meio-leve), e uma de ouro (Beatriz Souza na disputa do peso pesado). O sucesso da modalidade, em termos de resultado, também se deve à evolução do país na parte de infraestrutura e tecnologia.

Neste ciclo olímpico, os judocas treinaram e competiram no Brasil nos mesmos tatames dos Jogos Olímpicos. A Recoma, empresa brasileira especializada em infraestrutura esportiva, fornece os pisos da Taishan para a Confederação Brasileira de Judô (CBF). Os produtos são certificados pelas Federações Internacionais e usados nos Jogos Olímpicos de Paris nas modalidades de judô.

“Este tatame é feito para alta performance e treinamento. A diferenciação está na qualidade e preocupação com a durabilidade e segurança dos atletas. O produto é escolhido pela Federação Internacional e por isso tem sediado todos os mundiais. O tatame está no centro nacional de treinamento, onde os atletas terminaram suas preparações”, esclarece Sergio Schildt, presidente da Recoma, que possui contrato de exclusividade para o uso de mercadorias da Taishan, companhia chinesa que operou em cinco edições de Olimpíadas.

No total, o Brasil soma 28 medalhas no judô e tem a quinta melhor colocação geral da história. Esta é a modalidade que mais colocou atletas brasileiros no pódio. Enquanto o vôlei - praia e quadra - vem logo atrás, com 24.

Os clubes formadores também têm papel importante neste sucesso. Na atual edição dos Jogos Olímpicos, o Pinheiros é o clube com maior número de judocas convocados: Beatriz Souza, Larissa Pimenta, Allan Kwabara, Eric Takabatake, Willian Lima, Rafael Buzacarini e Rafael Silva “Baby”.

A medalhista de ouro Beatriz Souza, por exemplo, integra o clube Pinheiros desde 2015. Com apoio do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), através do Programa de Formação de Atletas, a campeã olímpica tem acesso a materiais e equipamentos de ponta, participa de competições nacionais e conta com o auxílio de profissionais especializados.

“O trabalho do Pinheiros com o judô envolve muitas pessoas competentes e nós levamos muito a sério. O esporte está em nosso DNA. Hoje o judô é destaque, mas amanhã pode ser o atletismo, vôlei de praia, entre outras modalidades. Também temos uma ajuda muito grande do Comitê Brasileiro de Clubes, que abriu um caminho de valorização para os clubes formadores do país”, finaliza Carlos Alexandre Brazolin, presidente do Pinheiros.

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