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Foto: Lapresse |
A boxeadora argelina Imane Khelif quebrou o silêncio e finalmente falou após a polêmica luta contra a italiana Angela Carini, em que a italiana abandonou a luta após pouco mais de 40 segundos.
Khelof, que está na categoria até 66kg, havia sido desclassificada do Mundial de 2023 por não "passar" no teste de feminilidade da Associação Internacional de Boxe (IBA) em virtude de sua condição.
Desde a luta, ela tem sido atacada pela extrema-direita, passando por Donald Trump e Elon Musk.
A argelina disse, em entrevista a SNTV, que: "Envio uma mensagem a todas as pessoas do mundo para respeitarem os princípios olímpicos e a Carta Olímpica, para se absterem de assediar os atletas, porque isso tem consequências, consequências enormes."
"Pode destruir pessoas, dividi-las, confrontá-las. E é por isso que peço que você evite fazer isso", disse ela.
Khelif quis deixar claro ainda que veio a Paris com o objetivo de lutar por uma medalha, algo que já conquistou. Ela reconheceu ter sofrido por sua família. “Estou em contato com eles dois dias por semana. Espero que não tenham sido muito afetados”, disse a boxeadora.
Ela ainda agradeceu ao Comitê Olímpico Internacional, que permitiu a sua participação nos Jogos: "Sei que o Comité Olímpico me fez justiça e estou feliz porque mostra a verdade”
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