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A esperança de uma nação - Pequenas delegações, sonhos gigantes

Nas Olimpíadas de Paris-2024 serão 16 dias de finais e um total de 329 eventos com disputas de medalhas. Serão mais de 200 comitês olímpicos em busca da consagração máxima do esporte. Alguns comitês trarão uma delegação com centenas de membros, e espera-se que ganhem dezenas e até mais de uma centena de medalhas, mas outros irão apenas competir em busca do seu melhor resultado individual.

Há ainda, entretanto, alguns comitês que historicamente não costumam estar nos pódios, mas que em Paris-2024 possuem chances reais de trazerem uma medalha. Tais diminutas delegações competirão em poucos eventos, mas, nos que o farão, com certeza não podem ser subestimados. A seguir uma lista dos comitês que depositarão suas maiores esperanças em poucos atletas.


ALBÂNIA

O país nunca conquistou medalhas em olimpíadas e levará a Paris 8 atletas. Zelimkhan Abakarov pode encerrar a seca da Albânia no dia 09/08, dia da final da luta livre masculina 57 kg.


ANDORRA

Mesmo levando apenas 2 atletas, Andorra pode medalhar com Mònica Dòria
Mesmo levando apenas 2 atletas, Andorra pode medalhar com Mònica Dòria / Divulgação / ICF

Outro país que nunca conquistou medalha olímpica; vai pra Paris com uma diminuta delegação composta por 2 atletas. Mònica Dòria, da canoagem slalom C1 feminina, é a grande esperança de toda nação. A final será dia 31/07.


BAHREIN

Em 10 participações, o Bahrein possui 2 ouros e 2 pratas e competirá na capital francesa com 13 atletas. O país possui algumas chances de medalhas. No dia 08/08, Kemi Adekoya disputa os 400m com barreiras e Winfred Yavi os 3000m com obstáculos.

Já no dia 10/08, Gor Minasyan, do levantamento de pesos masculino +102 kg, tentará uma medalha. Ele já possui uma prata obtida em 2016.

No último dia dos jogos, 11/08, Akhmed Tazhudinov pode conseguir uma medalha na luta livre masculina 97 kg.


BARBADOS

Com uma delegação de 4 atletas, Barbados busca sua segunda medalha olímpica após o bronze em Sydney-2000. O destaque da nação fica por conta de Sada Williams, que competirá dia 09/08 nos 400m feminino do atletismo.


BERMUDAS

Flora Duffy venceu em Tóquio-2020 e quer repetir a dose
Flora Duffy venceu em Tóquio-2020 e quer repetir a dose / Foto: David Goldman/AP


Flora Duffy, do triatlo feminino, conquistou a primeira medalha de ouro de Bermudas nas olimpíadas de Tóquio. No dia 31/07 ela terá a oportunidade de trazer outra láurea para o arquipélago. Além do ouro de Flora, Bermudas possui também um bronze em toda sua história. Para Paris, o território insular leva 8 atletas.


BÓSNIA E HERZEGOVINA

Mais uma nação que nunca ganhou medalhas olímpicas. Entre seus 5 atletas a maior esperança de medalha reside em Lana Pudar nos 200m borboleta feminino, cuja final será dia 01/08.


BOTSUANA

Talvez seja em Paris que Botsuana ganhe uma medalha de ouro (possui 1 prata e 1 bronze). Letsile Tebogo, do atletismo, competirá nos 100, 200 e 400m masculino. Outra oportunidade será no revezamento 4x400m masculino. Botsuana leva uma delegação de 11 atletas.


BURKINA FASO

A nação africana levará 8 atletas a Paris, o mais destacado deles, Hughes Zango, do salto triplo. Ele, que já fez história ao conquistar a primeira, e até o momento, única medalha de Burkina Faso, com um bronze em Tóquio-2020, competirá no dia 09/08. No dia anterior, os olhos da nação estarão em Marthe Koala, do salto em altura feminino.


CATAR

Barshim já possui 1 ouro e 2 pratas olímpicas
Barshim já possui 1 ouro e 2 pratas olímpicas / Divulgação / Wikipedia


Os 14 atletas do Catar tentarão aumentar as 8 medalhas que o país tem na história (2 ouros, 2 pratas e 4 bronzes). No dia 10/08 terão duas ótimas chances: de manhã no levantamento de pesos masculino 102 kg com Fares El Bakh, e à noite no salto em altura masculino com Mutaz Essa Barshim.


COSTA DO MARFIM

A primeira oportunidade dos 11 marfinenses será no dia 03/08, nos 100m rasos feminino, com Marie-Josée Ta Lou. Em toda a história o país possui 1 ouro, 1 prata e 2 bronzes.

No dia 09/08, no taekwondo feminino 67 kg, Ruth Gbagbi também possui chances de medalha. No dia seguinte, no mesmo esporte, será a vez de Cheik Sallah Cisse (masculino +80 kg)


COSTA RICA

Vem do surfe feminino a esperança da Costa Rica, que em toda história possui 1 ouro, 1 prata e 2 bronzes, todos na natação feminina. Dentre os seus 7 integrantes, Brisa Hennessy é quem mais tem chances de trazer uma láurea ao país, no dia 30/07.


DOMINICA

Apenas 4 atletas compõem a delegação de Dominica, que jamais ganhou qualquer medalha. No dia 03/08 todos os dominiquenses estarão torcendo por Thea LaFond, do salto triplo feminino.


FIJI

Fiji ganhou o ouro na Rio-2016 e em Tóquio-2020 no rugby sevens
Fiji ganhou o ouro na Rio-2016 e em Tóquio-2020 no rugby sevens / Foto: AP


O arquipélago levará a Paris 33 atletas, porém 24 estarão somente nos times masculino e feminino de rugby sevens. Desde a Rio-2016, Fiji estabeleceu uma 'tradição': ganhar medalha no rugby. São 2 ouros e 1 bronze, todos na modalidade. As finais serão dia 27/07 (masculino) e 30/07 (feminino).


GRANADA

Granada levará 6 atletas. A primeira oportunidade será dia 03/08, com Lindon Victor, do decatlo. No dia 07/08 entrará em ação a grande estrela, Kirani James, detentor de todas as medalhas conquistadas pela nação caribenha (1 de cada). Ele compete nos 400m masculino. Por fim, no dia seguinte, Anderson Peters, do lançamento de dardo masculino também pode surpreender.


ILHAS VIRGENS BRITÂNICAS

A nação insular caribenha jamais conquistou uma medalha olímpica e tem em Kyron McMaster seu principal expoente. No dia 09/08 ele poderá disputar a final dos 400m com barreiras, no atletismo. Além dele, o arquipélago levará mais 3 atletas.


JORDÂNIA

Com 12 integrantes na delegação, a Jordânia é quem mais tem chances de medalha dos comitês dessa lista. A começar no dia 03/08 com o ginasta Ahmad Abu Al-Soud, que compete no cavalo com alças. Mesmo que não consiga a medalha ele já entrará pra história como o primeiro ginasta da nação.

Em seguida nos dias 08/08 e 09/08, Zaid Kareem e Zaid Alhalawani, ambos taekwondistas do masculino 68 kg; Saleh El-Sharabaty, do masculino 80 kg e Julyana Al-Sadeq (feminino 67 kg) também podem aumentar o número de medalhas da nação, que em 11 participações olímpicas, possui 3 medalhas, uma de cada.


KOSOVO

Com 9 integrantes, a delegação do Kosovo deposita sua esperança na judoca Distria Krasniqi (52 kg feminino). Distria, que compete dia 28/07, já possui um ouro olímpico, sendo um dos 3 da jovem nação, todos no judô feminino. O Kosovo não possui medalhas de prata ou bronze, até o momento.


KUWAIT

Se o Kosovo possui 3 medalhas de ouro, o Kuwait possui 3 de bronze. Serão 9 atletas e as melhores chances estarão com Khaled Al-Mudhaf, da fossa olímpica masculina, nos dias 29/07 e 30/07. Curiosamente kuwaitianos já obtiveram uma medalha de ouro e outra de bronze enquanto competiam como atletas independentes.


MADAGASCAR

Rosina Randafiarison pode conquistar a primeira medalha para Madagascar
Rosina Randafiarison pode conquistar a primeira medalha para Madagascar / Foto: Giorgio Scala/Deepbluemedia


O país insular levará 7 atletas a Paris com uma missão: conquistar a primeira medalha da história de Madagascar. A melhor chance será com Rosina Randafiarison, no dia 07/08, no levantamento de pesos feminino 49 kg.


MONTENEGRO

Dos 19 atletas de Montenegro, 13 são do polo aquático masculino. A nação, com suas 4 participações olímpicas, até o momento possui apenas uma medalha de prata em toda sua história. A final do polo aquático será no último dia de competições, 11/08.


PAQUISTÃO

Levando somente 7 atletas, o Paquistão pode conseguir a 11ª medalha na história (possui 3 ouros, 3 pratas e 4 bronzes, a maioria no hóquei sobre grama masculino) com Ghulam Mustafa Bashir, Gulfam Joseph e Kishmala Talat, todos no tiro esportivo. Eles competem nos dias 28/07, 30/07 e 05/08.

No dia 08/08 será a oportunidade de Arshad Nadeem, no lançamento de dardo masculino. O Paquistão jamais obteve medalhas no atletismo ou no tiro esportivo e a última medalha da nação foi em 1992.


SAN MARINO

Das 3 medalhas que San Marino possui, 2 foram com Alessandra Perilli, atleta da fossa olímpica feminina, modalidade do tiro esportivo. Ela competirá nos dias 30/07 e 31/07. A delegação total de San Marino em Paris será de 5 atletas.

Outro que já foi medalhista e deseja repetir a dose é Myles Amine, na luta livre masculina 86 kg, no dia 09/08. A nação jamais ganhou um ouro olímpico.


SANTA LÚCIA

O último comitê a ser destacado neste post, Santa Lúcia, é outro que jamais ganhou medalhas olímpicas. Com uma delegação de 4 atletas, a maior chance de medalha está com Julien Alfred, nos 200m feminino, cujas finais serão dia 06/08. Ela também competirá nos 100m.

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