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Foto: WSL |
Nesta quinta-feira (20), a Liga Mundial de Surfe (WSL) realizou uma coletiva de imprensa com surfistas brasileiros antes do início do Rio Pro de Saquarema, no Rio de Janeiro, oitava etapa do circuito e última antes dos Jogos Olímpicos de Paris. Ítalo Ferreira, João Chianca, Tainá Hinckel e Tatiana Weston-Webb falaram sobre a expectativa para mais um torneio no Brasil, sobre lesões e elogiaram o público brasileiro.
Chumbinho falou de sua lesão, ocorrida em janeiro, enquanto treinava no Havaí (EUA) e a importância de conseguir competir no Rio Pro em Saquarema.
"Realmente tem sido um ano peculiar para mim, diferente. A gente como atleta profissional, quando chega no circuito mundial, a gente nunca espera uma coisa dessa acontecer dessa maneira e nessa magnitude. Você acordar na cama de hospital, sem saber como aconteceu, o que te botou lá, é muito confuso, bastante tempo para entender".
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Foto: WSL |
Tatiana Weston-Webb, surfista mais experiente da delegação brasileira feminina no Rio Pro em Saquarema, comentou a distância para o top-5 do ranking da WSL e como pretende alcançar o corte do Finals. "É uma possibilidade, eu tenho certeza que essas duas etapas são boas para eu fazer alguns resultados, eu estou um pouquinho longe, né? Vamos falar de verdade. Eu tenho que fazer muitos resultados grandes para chegar no top-5, mas nada é impossível, eu acredito muito no meu surfe".
Sobre seus grandes fãs, a vice-campeã mundial de 2021 respondeu que a etapa saquaremense é a melhor do ano, "Eu sinto o calor brasileiro, o nosso povo é o melhor do mundo. A gente tem muita paixão, muita alegria, é o tipo de calor que tem na torcida. Isso para mim faz toda a diferença, especialmente para competir aqui no Brasil. É a melhor etapa, porque não é só um campeonato de surfe, é tudo que envolve o surfe, eu gosto muito de ver o esporte trazendo tantas coisas pra cidade".
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O mascote Saquá. Foto: WSL |
Na sua vez, Ítalo Ferreira comentou sobre as suas manobras e se o seu estilo de surfe combina com as ondas de Ítauna. "Eu posso dizer que eu não tenho limite no surfe, eu posso fazer o que você imaginar isso é legal porque quando eu vou competir, se eu tiver uma oportunidade, eu realmente vou fazer o que tem na minha cabeça. Mas é isso é legal, porque eu sempre busquei evoluir nesse tipo de onda, viajando para Noronha, viajando para lugar de tubo. Eu sempre tive essa falha no meu arsenal. A gente não precisa pegar a onda perfeita para fazer mais coisa, acho que o surfista diferenciado ele tem essa carta na manga, né?"
A jovem Tainá Hinckel, de 21 anos, que estreou na Liga Mundial em 2017, com apenas 14 anos, como convidada, novamente recebeu wildcard para o torneio. A catarinense comentou sobre a relação com Tati, sua companheira na seleção olímpica que vai buscar o ouro no Taiti. "A relação com ela é muito especial, porque até tem uma curiosidade que a Tati faz aniversário dia 9 de maio e eu faço dia 8, praticamente juntas. Realmente a nossa relação é algo muito legal assim, a Tati é uma ídola."
"Aconteceu algo muito especial lá em Teahupoo, porque eu estava assistindo o campeonato e a vitória especial do Ítalo e também a nota 10 da Tati, foi algo surreal de ver. Então ela é realmente uma ídola para mim e fico muito feliz em poder estar representando o Brasil junto com ela e enfim poder trocar ideia, experiências e fico muito feliz em poder estar representando o Brasil nas Olimpíadas com ela e a Luana", concluiu Hinckel.
A oitava etapa do circuito mundial de surfe tem janelas de 22 à 30 de junho, na praia de Itaúna, Saquarema.
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