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Foto: Divulgação/Disney |
A ansiedade é o mais novo personagem da animação da Pixar ''Divertidamente", em sua sequência e roubou o protagonismo. Ela foi retratada com uma criatura com cabelo desarrumado, sorriso trêmulo assim como sua foto com as outras emoções.
Sentida por todos, principalmente quando nos tornamos adolescentes e adultos, essa emoção vem tomando conta das nossas mentes, chegando agora aos atletas que se preparam para os Jogos de Paris-2024. Nesta terça (26), o Surto Olímpico teve a oportunidade de conversar com atletas e treinadores e a ansiedade foi citada por todos.
Em alguns casos, houve quem falasse que a ansiedade está com a família, outros falaram que ela ainda vai aparecer, mas uma coisa é fato, ela passou pela cabeça de todo mundo.
Natasha Ferreira, da categoria -48kg, teve a sua vaga confirmada apenas na segunda-feira, embora ela já sabia desde o Mundial que a vaga deveria ficar com ela. Por isso, ela conta que quem ficou mais ansiosa foi sua mãe, que perguntava todo dia, quando a vaga seria confirmada.
"A minha ansiedade até que estava bem tranquila, sendo bem sincera. Eu estava treinando e só queria que a confirmação viesse e a reação minha família foi muito boa, com certeza, todo mundo ficou muito feliz e minha mãe estava ansiosíssima para isso, todos os dias ela perguntava já vai confirmar?", contou a judoca.
Experiente, Rafael "Baby" Silva vai para mais uma edição de Jogos Olímpicos e conta que os treinos ajudam a baixar a ansiedade. "Eu acho que (a ansiedade) é mais quando chegar lá, né? Eu estou treinando todo dia aqui tentando melhorar e eu acho que isso abaixa essa ansiedade".
Campeã olímpica em Londres-2012, a agora técnica Sarah Menezes está muito confiante para o desempenho da equipe brasileira, mas alerta que é a parte mental que mais pode pegar na hora do vamos ver.
"Eu sempre digo que o vilão da da história é a mente. Todos estão bem preparados, todos estão e são fortes tecnicamente e taticamente. Agora é só lá na hora. É o controle das emoções que vai dizer a cor da medalha", disse a dona da primeira dourada do Brasil em Londres.
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