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Luka Doncic reafirma compromisso com a Eslovênia no torneio pré-olímpico de basquete

Doncic reafirma compromisso com a Eslovênia no torneio pré-olímpico
Foto: Divulgação/NBA

O astro dos Mavericks se juntará à sua seleção nacional na Grécia para tentar a classificação para Paris 2024, desde que seus joelhos aguentem após jogar nas suas primeiras finais da NBA, que começam na quinta-feira.

O astro dos Mavericks se juntará à sua seleção nacional na Grécia para tentar a classificação para Paris 2024, desde que seus joelhos aguentem após jogar nas suas primeiras finais da NBA, que começam na quinta-feira.

O treinador esloveno Aleksander Sekulic anunciou na quarta-feira a lista de 16 jogadores, incluindo Luka Doncic, que são candidatos a uma vaga na equipe que jogará o torneio de qualificação na Grécia, a partir de 2 de julho.

A equipe europeia enfrentará a Grécia de Giannis Antetokounmpo, que confirmou sua presença há alguns dias, a República Dominicana, Nova Zelândia, Croácia e Egito, todos lutando por uma única vaga para se qualificar para o Grupo A, entre as 12 equipes masculinas que participarão dos Jogos de Paris, que começarão em 50 dias.

"Se estiver tudo bem, eu vou jogar." As palavras de Doncic foram diretas e claras na quarta-feira, no media day das finais da NBA em Boston, e ele disse que o problema no joelho que tem enfrentado nestes playoffs seria o único obstáculo a superar.

**Forte dever nacional**

Se a Eslovênia se classificar, Doncic disputará sua segunda Olimpíada após Tóquio 2020, que foi adiada para 2021 devido à pandemia. O versátil número 77 dos Mavs também jogou duas vezes no EuroBasket (vencendo na Turquia em 2017, quando formou uma dupla letal com Goran Dragic) e, claro, na Copa do Mundo do ano passado.

A carga pesada de jogos não parece ser um problema para o jogador de 25 anos. Na própria coletiva de imprensa, um jornalista disse a Doncic que, se as Finais fossem jogadas em 7 jogos, ele teria jogado quase cem partidas desde o início da temporada da NBA em outubro passado.

No entanto, o esloveno fez questão de apontar que a cifra é ainda maior, tendo jogado na Copa do Mundo em setembro, onde a Eslovênia terminou em sétimo após vencer a Itália por essa posição semanas antes de retornar à dinâmica de treinos em Dallas.

Outra questão é se ele chegaria ao amistoso contra o Brasil em 28 de junho como preparação para a qualificação na Grécia. Em uma série de 7 jogos, o último seria no dia 23, então Doncic, se disponível, passaria de vestir a camisa dos Mavericks para a da Eslovênia na mesma semana.

**Sem surpresas para a Eslovênia**

Vlatko Cancar, um dos maiores nomes da seleção nacional, cuja grave lesão no joelho o impediu de ajudar o Denver Nuggets este ano, e Edo Muric estão de volta ao dever internacional. O maior problema, porém, pode ser a ausência de Josh Nebo, o poderoso pivô do Maccabi, cuja naturalização tem sido especulada nos últimos meses.

A lista de 16 jogadores inclui os veteranos Jaka Blazic e Zoran Dragic do Cedevita Olimpija, além do promissor Luka Scuka; o confiável arremessador Klemen Prepelic do Galatasaray; Miha Cerkvenik, Jan Span e Leon Stergar do Krka; Ziga Dimec do Anwil Wloclawek; Gregor Hrovat e Aleksej Nikolic jogando na liga francesa; Tibor Mirtic do Kansai Helios Domzale; Bine Prepelic do Spirou; e o naturalizado Mike Tobey do Estrela Vermelha de Belgrado, a ameaça interna da Eslovênia.

Oito das 12 equipes que lutarão pelo ouro já garantiram suas vagas. A França se qualificou como nação anfitriã, juntamente com outras sete equipes. Os Estados Unidos são os principais favoritos, acompanhados pelos atuais campeões mundiais, a Alemanha, e potências como Canadá, Japão, Sudão do Sul, Sérvia e Austrália, que se classificaram devido às suas fortes performances na Copa do Mundo do último verão nas Filipinas.

A Eslovênia é uma das equipes que não obteve entrada direta. Por isso, competirão de 2 a 7 de julho pelas outras quatro vagas, disputadas por 24 nações. Existem quatro torneios de qualificação, com seis nações em cada, e os vencedores desses quatro torneios avançarão para as Olimpíadas de Paris. Os homens de Sekulic foram colocados no Grupo A, com Croácia e Nova Zelândia como seus adversários na fase de grupos. Se avançarem, espera-se que a anfitriã Grécia seja a equipe a ser batida no outro grupo, B, que também inclui a República Dominicana e o Egito.

Desses seis países, apenas um poderá entrar na guerra que ocorrerá no possível grupo da morte, com o vencedor jogando ao lado de Austrália, Canadá e o vencedor do Torneio de Qualificação Olímpica na Espanha, que tem os ibéricos, atuais campeões europeus, como os principais favoritos para ir ao caos do Grupo A em Paris 2024.

O Grupo A pode ser um verdadeiro problema. Austrália (bronze nas Olimpíadas de 2020) e Canadá (bronze na Copa do Mundo de 2023) são duas instituições emergentes no panorama da FIBA que já estão qualificadas. Eles aguardam por duas outras vagas que provavelmente serão preenchidas por Grécia ou Eslovênia e, a outra, pela Espanha.

Por outro lado, o Grupo B já tem Japão, Alemanha e França em um grupo que promete ser difícil, ao qual o vencedor do Torneio de Qualificação Olímpica em Riga se juntará. Brasil ou a anfitriã, Letônia, são os favoritos para conseguir a vaga.

O maior desafio deve vir do Grupo C, com os Estados Unidos, Sérvia e os azarões africanos, Sudão do Sul. Lituânia, Itália e Porto Rico lutarão pela vaga restante no Torneio de Qualificação Olímpica do país caribenho.


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