Últimas Notícias

Começa a segunda etapa do World Surf League Challenger Series na Austrália

Começa a segunda etapa do World Surf League Challenger Series na Austrália
Foto:Matt Dunbar/WSL


O GWM Sydney Surf Pro apresentado por Bonsoy abriu a segunda etapa do World Surf League (WSL) Challenger Series (CS) 2024 na Austrália e quatro surfistas do Brasil passaram pela primeira fase na quinta-feira em North Narrabeen. Luel Felipe e Laura Raupp estrearam com vitórias e Rafael Teixeira e Anne dos Santos avançaram em segundo lugar nas suas baterias. A segunda rodada com a entrada dos cabeças de chave, está prevista para começar as 7h30 da sexta-feira em Sidney, 18h30 da quinta-feira no fuso horário de Brasília, com transmissão ao vivo pelo WorldSurfLeague.com.


A primeira fase masculina inaugurou o GWM Sydney Surf Pro na quinta-feira de ondas com 2-3 pés em North Narrabeen. Campeão do evento da categoria Pro Junior realizada dias antes do Challenger Series, o catarinense Leo Casal foi eliminado no segundo confronto do dia. No terceiro, o capixaba Rafael Teixeira barrou o australiano campeão mundial Junior da WSL em 2022, Jarvis Earle, além do francês Leo Paul Etienne, para avançar em segundo lugar na vitória do havaiano Robert Grilho.


Na quinta bateria, o pernambucano Luel Felipe conquistou a primeira vitória brasileira em Sidney, sobre o australiano Jordan Lawler, o francês Charly Quivront e o português Guilherme Ribeiro. Luel achou uma boa esquerda para combinar uma série de três ataques potentes de backside e receber nota 7,00. Com ela, superou o australiano por uma pequena diferença de 12,17 a 12,00 pontos.


“Estou adorando estar aqui em Narrabeen, é um lugar muito bonito e com boas ondas”, disse Luel Felipe. “Eu sei que o Jordy (Lawler) conhece esse lugar muito bem e foi difícil ter que enfrentá-lo. Então, eu sabia que precisava pegar as melhores ondas e foi esse o plano que eu segui na bateria. Eu não tive um bom resultado em Snapper Rocks (na primeira etapa do Challenger Series 2024), então eu realmente preciso de um grande resultado aqui para me recuperar”.


O último brasileiro a competir na quinta-feira foi o cearense Cauã Costa, que não conseguiu pegar boas ondas para mostrar o seu surfe de bicampeão sul-americano Pro Junior em 2021 e 2022. Ele foi eliminado na bateria que fechou a primeira fase, pelo australiano Dylan Moffat e o norte-americano Taro Watanabe. Essa é a primeira experiência do Cauã Costa competindo na Austrália e também não tinha passado a sua primeira bateria na etapa que abriu o Challenger Series 2024 na Gold Coast.

CABEÇAS DE CHAVE -

Mais doze brasileiros estão entre os 48 cabeças de chave do GWM Sydney Surf Pro, que vão estrear nos 16 confrontos da segunda fase. Ian Gouveia está no primeiro e Jadson André no segundo. Depois, tem Miguel Pupo na quarta bateria, Edgard Groggia na quinta e na sexta acontece uma participação tripla do Brasil, valendo apenas duas vagas para a terceira fase. Ela já estava encabeçada por Deivid Silva, Alejo Muniz e o australiano Alister Reginato e foi completada por Rafael Teixeira.


Os outros seis cabeças de chave do Brasil vão enfrentar três surfistas de outros países. O vice-campeão na primeira etapa do Challenger Series 2024 na Gold Coast, Samuel Pupo, entra na oitava bateria com os australianos Joel Vaughan, Dakoda Walters e um semifinalista em Snapper Rocks, Josh Burke, de Barbados. Na nona está Luel Felipe, na décima estreia Heitor Mueller, Lucas Silveira entra na 11.a, Michael Rodrigues na 14.a, o campeão sul-americano Mateus Herdy na 15.a e Caio Ibelli na 16.a e última da segunda fase.

CATEGORIA FEMININA -

Na categoria feminina, a única cabeça de chave do Brasil é Luana Silva, vice-campeã do Bonsoy Gold Coast Pro que abriu o Challenger Series 2024 na semana passada. Ela está escalada na primeira bateria, com a norte-americana Zoe Benedetto e duas classificadas na quinta-feira, a veterana australiana Nikki Van Dijk e a francesa Maud Le Car. Na competição feminina, as cabeças de chave estreiam já disputando classificação para as oitavas de final.


Nikki Van Dijk ganhou a primeira bateria das mulheres na quinta-feira, com a brasileira Anne dos Santos vencendo a disputa pela segunda vaga da australiana Philippa Anderson e da sul-africana Jessie Van Niekerk. Anne mora na Austrália e entrou no GWM Sydney Surf Pro ganhando a triagem com outras surfistas locais. Ela agora vai enfrentar a espanhola do País Basco, Nadia Erostarbe, a francesa Vahine Fierro e a japonesa Nanaho Tsuzuki, na segunda batalha por duas vagas para as oitavas de final.

ÚNICA VITÓRIA -

A catarinense Laura Raupp, que estreou com a única vitória brasileira em North Narrabeen, sobre a costa-ricense Leilani McGonagle, a havaiana Nora Liotta e a neozelandesa Saffi Vette, terá uma parada dura pela frente. Ela e a japonesa Anon Matsuoka, foram para a sexta bateria da segunda fase, encabeçada pelas australianas Macy Callaghan e Bronte Macaulay que fizeram novos recordes na história do Challenger Series feminino iniciada em 2021. Nas direitas de Snapper Rocks, Macy surfou um tubaço que valeu a primeira nota 10 e fez o maior somatório, 18,67 pontos. Somente ela superou os 17,83 que a Bronte havia conseguido também na primeira etapa de 2024 na Gold Coast.


As outras sul-americanas não passaram pela primeira fase na quinta-feira. A primeira a ser eliminada foi a peruana Sol Aguirre, pela japonesa Nanaho Tsuzuki e a francesa Maud Le Car na segunda bateria. Na terceira, Sophia Medina terminou em último, depois a atual campeã sul-americana, Tainá Hinckel perdeu em terceiro na bateria que a francesa Tessa Thyssen e a japonesa Leilani McGonagle se classificaram. Na mesma posição ficou a peruana tricampeã sul-americana da WSL, Daniella Rosas. Com as derrotas, elas permanecem bem distantes da briga pelas 5 vagas para a elite do World Surf League Championship Tour.

0 Comentários

.

APOIE O SURTO OLÍMPICO EM PARIS 2024

Sabia que você pode ajudar a enviar duas correspondentes do Surto Olímpico para cobrir os Jogos Olímpicos de Paris 2024? Faça um pix para surtoolimpico@gmail.com ou contribua com a nossa vaquinha pelo link : https://www.kickante.com.br/crowdfunding/ajude-o-surto-olimpico-a-ir-para-os-jogos-de-paris e nos ajude a levar as jornalistas Natália Oliveira e Laura Leme para cobrir os Jogos in loco!

Composto por cinco editores e sete colaboradores, o Surto Olímpico trabalha desde 2011 para ser uma referência ao público dos esportes olímpicos, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo.

Apoie nosso trabalho! Contribua para a cobertura jornalística esportiva independente!

Digite e pressione Enter para pesquisar

Fechar