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Parada das Nações - Fiji



Sigla: FIJ

Medalhas na história - Ouro: 2 | Prata: 0 | Bronze: 1 | Total: 3

Em Tóquio - Ouro: 1 | Prata: 0 | Bronze: 1 | Total: 2

Primeira participação olímpica -  Melbourne-1956

Maior Medalhista olímpico - Jerry Tuwai (Rugby Sevens), dois ouros

Fiji é um arquipélago composto por mais de 300 ilhas, das quais cerca de 105 são habitadas. O país caracterizado pelas praias paradisíacas é lar de uma das ondas mais desejadas por surfistas do mundo todo e, em 2024, voltará a sediar uma etapa do Circuito Mundial de surfe depois de sete anos. No entanto, apesar das inúmeras praias, o esporte mais popular nas ilhas não tem nenhuma relação com a água: é o rugby que desperta a maior paixão em Fiji. 

PARADA DAS NAÇÕES - ETIÓPIA

E foi na modalidade Sevens que o arquipélago consquistou suas três únicas medalhas olímpicas, duas de ouro, conquistadas pelo time masculino na Rio-2016 e em Tóquio-2020, e uma de bronze, conquistada pelo feminino também em Tóquio. 

Jerry Tuwai é o único bicampeão olímpico de Fiji na história (foto: Reuters)


Em Paris, a pequena nação da Oceania fará sua 15ª participação em Jogos Olímpicos - a primeira foi em Melbourne 1956, ficando de fora apenas dos Jogos de 1964 e 1980 - e buscará defender sua hegemonia no rugby sevens masculino, já que, desde que a modalidade entrou para o programa olímpico, Fiji sempre foi o detentor do 1º lugar.  Até a publicação desta matéria, o país estava classificado no rugby sevens masculino e feminino e na vela, representado por Sophia Morgan e Viliame Ratului.

Esportes fortes 

Rugby Sevens: o rugby é o esporte mais popular no país. Responsável pelas três medalhas olímpicas de Fiji, as equipes masculina e feminina são candidatas ao pódio, mesmo que não estejam liderando os atuais rankings da modalidade. Até a publicação desta matéria, o time masculino ocupava a terceira colocação da World Rugby Sevens World Series, atrás de Argentina e Irlanda, e o feminino, a sétima. 

Vela: pela segunda olímpiada consecutiva, Fiji classificou atletas para a vela em Paris. Apesar de não competir pelo pódio, o país demonstra estar revelando uma nova geração de atletas, já que Sophia Morgan tem apenas 20 anos e Viliame Ratului, 23. Além disso, ambos se classificaram através de torneios qualificatórios, não necessitando de convites para preencher a vaga de universalidade. 

O time feminino posa para foto com a medalha de bronze junto da comissão técnica no pódio
Em Tóquio-2020, o time feminino ficou com o bronze no rugby sevens e as atletas se sagram as primeiras mulheres da história de Fiji a conquistar uma medalha olímpica. 

Atletas

Reapi Ulunisau (rugby sevens): uma das seis remanescentes do time medalhista de bronze em Tóquio-2020, a atleta é um dos principais destaques da equipe. No final da temporada 2023, Reapi venceu o prêmio de jogadora de impacto (impact player), dado pela World Rugby à atleta com maior regularidade e com maior impacto nos quesitos de posse de bola, offloads, tackles e cruzamentos de linha.

Kaminieli Rasaku (rugby sevens): O jogador de 24 anos foi um dos principais marcadores de tries na última copa do Mundo de 2022 - quatro -  e deverá ser um dos principais nomes da seleção de Fiji, que vai tentar o tri olímpico em Paris

Sophia Morgan (vela): com apenas 20 anos, Sophia já coleciona uma Olímpiada em seu currículo. Em Tóquio-2020, a atleta terminou a competição na 42ª posição na categoria laser radial. Classificada para Paris, a jovem velejadora mora e treina na Nova Zelândia desde os 13 anos e, desde 2020, possui uma bolsa financiada pela Comitê Olímpico Internacional para apoiar seus treinamentos e competições.

Viliame Ratului (vela): essa será a primeira participação do atleta em jogos olímpicos. Com 23 anos, Ratului veleja desde os 9, mas, em entrevista após garantir sua vaga em Paris, confessou que competir em uma olímpiada nunca passou pela sua cabeça, sendo graças a seu treinador que ele pode sonhar com isso. 

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