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Da decepção na segunda para o ouro na quarta, Arthur Nory mostra que um dia pode ser muito diferente do outro

 

De regata amarela, Arthur Nory vibra após apresentação na barra. Ele está com os punhos cerrados e a boca aberta. Ele é moreno e branco
Foto: Ricardo Bufolin/CBG

Arthur Nory tem uma linda história na ginástica, foi medalhista em seus primeiros Jogos Olímpicos ao lado de Diego Hipólito, foi campeão mundial na barra fixa e é uma das estrelas da seleção, servindo atualmente como referência aos novos ginastas do time. 

Ele teve um Pan de Santiago-2023 maluco, chegou no individual geral com chances de garantir a vaga para Paris-2024, mas cometeu erros e ela não veio, ficando agora para as etapas de Copa do Mundo no começo do ano que vem. Isso poderia acabar com a competição de alguns, mas não a de Arthur.

O ginasta do Pinheiros mostrou que nada melhor que um dia após o outro. Se na segunda ele chorou de tristeza, na terça ele sorriu com a medalha de prata no solo. 

"Eu vim pra disputar essa medalha com a cabeça pensando em esquecer de ontem e focar mesmo no hoje e já virar a chavinha para amanhã que são duas finais então é é ir buscar mais medalhas", disse ele ainda na terça, antes de voltar ao ginásio e conquistar o ouro na barra.

A chave não virou sozinha na cabeça dele, houve ajuda de gente muito importante, a equipe brasileira. 

"Quando eu fui para o quarto, o Yuri, Diogo, os meninos, a equipe chegaram e falaram, estamos junto Nory. É isso, um tá pro outro nos momentos felizes, nos momentos tristes, o tempo inteiro. Então acho que isso que é importante, mostrar para essa equipe que a gente está junto em todos os momentos", completou.

Na quarta, a torcida não lembrava mais do que ocorreu na segunda, pois todos estavam vibrando com a apresentação pontuada em 14.333, liderando a dobradinha com Bernardo na barra fixa. 

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