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Filipe Toledo se mostra preocupado com os perigos das ondas do Taiti na Olimpíada

Kenny Morris/World Surf League


O bicampeão da WSL (Liga mundial de Surfe, em português) Filipe Toledo, se mostrou preocupado com os perigos das ondas de Teahupo'o, que serão a sede de disputas do surfe na Olimpíada de Paris. Em entrevista coletiva virtual concedida após a conquista do título, o brasileiro afirmou que ama as ondas de lá, mas admite que elas são perigosas para surfistas sem experiência no local:

"O Taiti é um lugar incrível, maravilhoso, eu amo, como já falei. É o melhor lugar para fazer as Olimpíadas? Não sei. A gente não está só falando de Brasil, Estados Unidos e Austrália, são vários países. Tem gente que praticamente não tem onda para surfar. A gente foi no ISA (games, competição mundial da associação internacional de surfe), e tinha gente praticamente indo reto, de lado...e esse surfista vai estar nas Olimpíadas. Acho meio perigoso, mas é uma decisão deles e a gente segue o plano."

As ondas de Teahupo'o são consideradas as mais amadas e as mais perigosas do surfe mundial. Por começar a se formar em uma fossa abissal de aproximadamente 1400 metros, a onda do local tem um formato único por não permitir que a onda perca energia durante sua formação, o que a faz quebrar em um local de 1,5 metros, lotados de corais pontiagudos e venenosos. Mas a onda criada é única por conta da formação de tubos, que compridos e únicos, se tornaram lendários entre os surfistas, que assumem o risco para pegar estas míticas ondas.

Filipe Toledo e João Chianca, o chumbinho, estão garantidos em Paris. O Brasil pode conseguir uma vaga extra no próximo ISA Games de 2024, que será disputado na cidade de Arecipo, Porto Rico. Em Teahupo'o, teremos 48 surfistas (24 homens e 24 mulheres) brigando por medalhas.

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