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Sem Caeleb Dressel, Marcelo Chierighini sonha com sua primeira medalha individual em Mundiais

 

Marcelo Chierighini é branco, está de touca branca com o símbolo do Pinheiros. Ele está da cintura pra cima pra fora da água e está com os braços dobrados e punhos cerrados em comemoração.
Foto: Satiro Sodré/SSPress

Marcelo Chierighini será o representante brasileiro nas duas das provas mais nobres da natação: 50m e 100m nado livre. Ele foi o campeão dos 50m e prata dos 100m no Troféu Brasil, que funcionou como seletiva para o Mundial de Esportes Aquáticos e ele tem uma meta clara para Fukuoka: ganhar uma medalha individual.

Marcelo esteve na equipe que foi medalha de prata no revezamento 4 x 100m livre em Budapeste-2017 e espera estar na deste ano também, e dessa vez, o pódio vale vaga olímpica.

Com a ausência de Caeleb Dressel, o panorama pode mudar um pouco, mas para Chiereghini, a dificuldade vai ser a mesma.

"O Dressel quando tá na melhor forma dele, ele é um dos favoritos a pegar medalha, mas tem outros americanos que podem nadar muito bem lá. Mas no mundial todos chegam bem e preparados para brigar por final e medalha".

Mas ele confia na medalha, mesmo citando outros rivais, que são adversários bastante qualificados. Entre eles, citou David Popovicci, recordista mundial júnior.

"Olha eu acho que o australiano Hyle Shamer é muito forte. Tem David Popovicci, né que é o atual recordista mundial. Tem ainda o italiano Alessandro Miressi, os próprios americanos que vão estar forte, o francês Maxime Grousset. Na minha opinião é a prova mais disputada, então eu acho que vai ser duríssimo entrar no final, mas tenho capacidade de entrar eu acho que consigo pegar uma medalha", completou Marcelo.

Assim como João Gomes, ele também fez suas considerações sobre a seletiva única realizada pela CBDA (Confederação Brasileira de Desportes Aquáticos).

 "Os índices que a CBDA fez mais forte foi nas provas não olímpicas, né? Pra ela colocar um índice mais forte na provas não olímpicas, ela tem que na minha opinião, no mínimo, ter uma seletiva que faça jus ao nível do tempo que ela exigiu. Então não dá para colocar um tempo muito forte e não ter condições mínimas de ter a seletiva lá,  nós temos uma uma chance só e a gente teve teve temperatura de 29º, gente passando mal, atraso de 15 minutos. Não são condições mínimas pro atleta que tem que fazer o 5º melhor tempo do mundo, fazer na hora".

"Então na minha visão é totalmente errado achar que isso vai preparar o atleta para a hora do vamos ver. Nós brasileiros, temos que depender do clube para poder nos levar para fora para fazer competições preparatórias para chegar na seletiva e fazer o quinto melhor tempo do mundo, entendeu? Não temos um calendário de de competições antes dessa seletiva, então não dá para você exigir esse tempo, sendo que a gente não compete. E quando compete não são condições boas o suficiente", completou o nadador

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