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FIBA |
Saiu o sorteio da Copa do mundo de basquete masculino, que será no Japão, Filipinas e Indonésia. E o Brasil deu a sorte de cair no mesmo grupo a atual campeã mundial, a Espanha, além das boas seleções da África - Costa do Marfim - e Ásia - Irã no Grupo G, que será disputado em Jacarta (INA). Quais são as nossas chances neste mundial? o quão longe podemos chegar? Vai rolar vaga olímpica? com a seleção que temos, é imprevisível.
Não que a gente tenha uma seleção ruim. Temos um ótimo ala pivô pros padrões FIBA que deverá ser o líder desse time - Bruno Caboclo -, uma zona de perímetro com nomes como Raulzinho, Yago, Marcelinho Huertas, Georginho, Vitor Benite, Rafa Luz, Gui Santos entre outros, bons protetores de aro como Augusto Lima, Cristiano Felício, Lucas Dias e Lucas Mariano, enfim, uma boa equipe no papel. Mas a nossa tradicional inconstância - reconhecida até pela FIBA que já chamou a seleção do Brasil de 'Jekyll and Hyde', a verdade é que podemos terminar em primeiro no grupo ou em último, depende do humor do dia.
E o grupo também é meio chatinho. A Espanha é a atual campeã e se não tem mais aquele elenco estrelado de outrora, mantém uma boa equipe coesa que poderá ter O MVP do último mundial Ricky Rubio e se tornar ainda mais forte. A Costa do Marfim foi a primeira seleção africana a se classificar para o mundial. E apesar de não ter nenhum grande craque, tem um bom conjunto e pode dar trabalho. Já o Irã, pode ser o confronto menos difícil, já que tem uma seleção envelhecida, que não tem mais a mesma força de antes - quase os iranianos perderam sua vaga para o Cazaquistão.
E se o Brasil se classificar para a próxima fase, as coisas não melhoram, pois os dois melhores do Grupo G enfrentam os dois melhores do H, formado por França, Líbano, Canadá e Letônia. Na teoria, canadenses e franceses avançam. E a França tem um time fortíssimo que deverá ser reforçado pelo provável número 1 do draft de 2023 da NBA, Victor Wembanyama e ainda Joel Embiid decidir se vai defender a seleção da França ou dos Estados Unidos - Camaronês de nascimento, Embiid tem as nacionalidades francesa e estadunidense - o que deixaria uma seleção praticamente imbatível no garrafão.
E dependendo dos resultados, Brasil e Canadá se tornaria uma pequena final pela segunda vaga olímpica das Américas - a primeira fatalmente ficará com os Estados Unidos. E se o Canadá levar boa parte dos seus talentos como Shai Gilgeous-Alexander, o negócio ficaria bem complicado. Mas no melhor dos mundos, o Brasil pode alcançar um top8. Mas para isso precisa acertas uns pontos:
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FIBA/Divulgação |
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Cavs.com |
Vamos torcer para que o Brasil faça um bom papel nesse mundial, não iludindo a gente vencendo seleções tops e perdendo para seleções medianas e que a gente possa ter chances reais de conquistar essa vaga olímpica, porque a gente sabe que disputar vaga no pré-olímpico mundial é bem difícil e sofrido.
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