Depois de bater na trave três vezes (2011 e 2013), o elenco dinamarquês pareceu se reerguer e contar com seus dois principais pilares: Mikkel Hansen e Niklas Landin. Mesmo não chegando nem nas semifinais em 2015 e 2017, a edição de 2019 inaugurou um dos maiores feitos do esporte mundial. Enquanto no feminino, a URSS e a Rússia foram tricampeãs consecutivas, as únicas seleções que pareciam ter chegado muito perto no masculino foram a Romênia e a França.
Dinamarca se consagra tricampeã mundial de handebol. (Foto: IHF)
Os nórdicos fizerma uma campanha sem derrotas no Mundial. Com somente um empate contra a Croácia no Main Round, eles eram os favoritos desde o início. Mesmo diante de grandes equipes como Egito, Hungria, Espanha e a França, o elenco apresentava sincronia, ritmo e persistência, sem medo de se deixar abalar por erros ou por adversários.
Na final, os dinamarqueses estiveram na frente no placar durante o jogo inteiro. Quando os franceses conseguiam encostar, o goleiro Landin fazia defesas que somente ele é capaz de fazer. Em entrevista para a IHF depois da semifinal contra a Espanha, ele contou como se sente em partidas desafiadoras:
“Os grandes jogos são os mais divertidos de se jogar, e quando você tenta chegar a uma final uma vez, você realmente quer fazer tudo o que puder para estar lá novamente. Cada torneio tem sua própria vida e história. Estamos tentando escrever essa história nós mesmos, e tem sido uma jornada longa e divertida até agora.”
Na presença de 23 mil torcedores na Arena Tele2 em Estocolmo, a Dinamarca, garantiu sua sétima medalha na principal competição mundial de handebol.
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