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Alison dos Santos revela nas redes sociais abordagem de PMs armados em São Paulo

Carol Coelho/ CBAt


O campeão mundial e medalhista olímpico dos 400 metro com barreiras Alison dos Santos, revelou nas redes sociais que sofreu uma abordagem policial na cidade de São Paulo. 'Advinha quem acabou de levar um enquadro no meio da Avenida Ibirapuera?' Disse em seu twitter


Ao portal UOL, Alison deu mais detalhes da abordagem: "Foi tipo assim. Estava de boa ali no carro, com os dois vidros da frente abaixados, não estava correndo nem nada. Estava lá suave. Aí me pararam armados já: 'Mão na cabeça, mão na cabeça'. Falei: suave"

Alison revelou que os policiais foram insistentes na abordagem, revistando o carro e perguntando se ele tinha passagem pela polícia. E mesmo quando ele foi reconhecido por pessoas na ruas, a revista não parou:  "Coloquei a mão na cabeça e tal. Pediram para abrir as pernas, se eu tinha passagem pela polícia. Falei: 'Não'. Perguntaram de novo e eu: 'Não'. E aí várias perguntas nesse sentido. Só estavam esperando eu falar que tinha alguma coisa. Continuaram perguntando, revistaram meu carro de cima abaixo, caçaram procurando tudo"

"Algumas pessoas passaram e falavam: 'parabéns, você é muito f... Campeão, orgulho para a nação, você representa a gente'. E eles falavam olhando para os policiais com uma cara de: 'Olha quem vocês pararam'" continuou Alison, que foi liberado. 

Alison não é o primeiro atleta olímpico de renome a ser parado por policiais militares, não por atitude suspeita, mas sim por causa da cor da pele. A judoca Rafaela Silva também passou por isso no Rio de Janeiro em 2018, quando ia do aeroporto para casa em um táxi, o carro foi parado por policiais militares, que abordaram  Rafaela perguntando onde ela trabalha. 

"...Eu respondi... não trabalho, sou atleta! Na mesma hora ele olhou pra minha cara e falou... vc é aquela atleta da olimpíada né? Eu disse... sim, e ele perguntou... mora aonde? Eu falei, em Jacarepaguá e estou tentando chegar em casa..." disse a atleta em relato nas redes sociais na época.

Após ser reconhecida por um dos policiais, ela foi liberada e depois expôs nas redes sociais o preconceito sofrido.





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