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Seleção brasileira tenta manter a hegemonia no Pan-Americano de Tênis de Mesa no Chile


Foto: Santiago Regaira/ITTF Américas.


Dominante no Campeonato Pan-Americano de Tênis de Mesa, o Brasil busca manter sua hegemonia na edição de 2022 do evento, que inicia nesta segunda (31), no Chile. Com quatro atletas no masculino e outros quatro no feminino, a Seleção Brasileira terá força máxima nas competições individuais e em duplas nos dois gêneros, além das duplas mistas, na busca por medalhas no Centro Nacional de Treinamento Olímpico, em Santiago.

Criado em 2017, o torneio é o principal da temporada no continente americano. Uma competição forte, com elevado nível técnico, que além de medalhas distribui vagas aos Jogos Pan-Americanos e ao Campeonato Mundial individual, ambos em 2023. “Ainda teremos outros torneios classificatórios, mas queremos nos garantir as vagas o quanto antes, para carregar um peso a menos”, comentou Reinaldo Hideo Yamamoto, treinador do time feminino.

Ele terá sob seu comando em Santiago as mesa-tenistas Bruna Takahashi (prata individual em 2019 e 2021, bronze em 2017 e 2018), Giulia Takahashi e Laura Watanabe, além do experiente Luca Kumahara (bronze individual em 2021). O Brasil domina a competição por equipes no feminino, com três medalhas de ouro e uma de prata nas edições já realizadas. “Vamos jogar com o nosso DNA, de muita alegria, orgulho e luta”, afirmou Hideo.

Com relação às expectativas para esta competição, ele cita o fato de a Seleção estar passando por um momento reformulação, com as chegadas de Giulia e Laura. “O desafio é muito grande, pois nas últimas competições a seleção estava mais consolidada, com jogadoras mais experientes, enquanto que agora estamos indo com atletas jovens”, ponderou. “É uma boa oportunidade para que a gente consiga mostrar a nossa nova geração, que nós temos potencial para evoluir”, acrescentou.

No masculino, além de Hugo Calderano – ouro individual em 2017 e 2021 – outros três brasileiros estarão presentes em Santiago: Vitor Ishiy (ouro individual em 2019), Eric Jouti e Guilherme Teodoro. Ishiy e Jouti foram campeões em dupla nas edições de 2017 e 2018, além de um bronze em 2021. Por equipes, os garotos do Brasil venceram as quatro edições já realizadas do Campeonato Pan-Americano e desejam manter a pegada.

“Em todas as edições conseguimos o título e não vamos fugir desta responsabilidade”, ponderou Francisco Arado, o Paco, técnico do time masculino. “O Brasil é sempre um dos candidatos ao título pan-americano, mas sempre é uma competição difícil e por isso temos que valorizar essas conquistas”, acrescentou.

Paco prevê uma equipe brasileira equilibrada, com expectativa de mostrar o seu melhor nível técnico, sendo o resultado final uma consequência disso. “Gosto muito de uma frase do Jean-René Mounié, consultor técnico da Seleção Brasileira, quando ele diz que quem acha que ganhar jogos de tênis de mesa é fácil, não entende nada do esporte”, afirmou.

As disputas acontecem em Santiago até o dia 6 de novembro. Confira na sequência um apanhado histórico da participação brasileira no Campeonato Pan-Americano, com suas edições realizadas em 2017 (Cartagena, COL), 2018 (Santiago, CHI), 2019 (Assunção, PAR) e 2021 (Lima, PER):

Equipe masculina:

Ouro em 2017, 2018, 2019 e 2021

Equipe feminina:

Ouro em 2017, 2018 e 2021, prata em 2019

Individual masculino:

Gustavo Tshuboi, bronze em 2019

Hugo Calderano, ouro em 2017 e 2021

Thiago Monteiro, prata em 2017, bronze em 2018

Vitor Ishiy, ouro em 2019, bronze em 2021

Individual feminino:

Bruna Takahashi, prata em 2019 e 2021, bronze em 2017 e 2018

Lin Gui, bronze em 2018

Luca Kumahara, bronze em 2021

Dupla masculina:

Eric Jouti e Gustavo Tshuboi, prata em 2019

Vitor Ishiy e Eric Jouti, ouro em 2017 e 2018, bronze em 2021

Dupla feminina:

Lin Gui e Bruna Takahashi, bronze em 2017

Lin Gui e Jessica Yamada, bronze em 2018

Duplas mistas:

Eric Jouti e Lin Gui, prata em 2017

Eric Jouti e Luca Kumuhara, bronze em 2021

Vitor Ishiy e Bruna Takahashi, ouro em 2017 e 2021

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