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Experientes comandam a equipe do Brasil no Mundial de Atletismo Indoor, em Belgrado


A seleção brasileira que disputará de sexta-feira (18) a domingo (20) o Campeonato Mundial Indoor de Atletismo, em Belgrado, na Sérvia, tem atletas experientes e estreantes neste tipo de competição muito comum no inverno do Hemisfério Norte. Entre os mais experientes está Thiago Braz, campeão olímpico no Rio-2016 e medalha de bronze em Tóquio-2021 na prova do salto com vara.

Além de disputar sistematicamente o circuito europeu de pista coberta, Thiago representou o Brasil nos últimos três mundiais – Birmingham-2018, Portland-2016 e Sopot-2014. Em 2022, o brasileiro, de 28 anos, fez uma temporada muito regular nos eventos e viaja nesta quinta-feira (17/3) da Itália para a Sérvia, juntamente com o treinador Vitaly Petrov, com a quarta melhor marca entre os inscritos: 5,91 m.

Thiago Braz está entre os favoritos ao pódio ao lado do sueco Armand Duplantis (6,19 m) e dos norte-americanos Christopher Nilsen (6,05 m) e KC Lightfoot (5,95 m).

Outros membros da equipe têm no currículo a participação em Mundiais anteriores. Darlan Romani, do arremesso do peso, competiu em Birmingham e Portland, assim como a velocista Rosângela Santos. Eliane Martins, do salto em distância, esteve em Portland, enquanto Gabriel Constantino, dos 60 m com barreiras, e Vitória Rosa, dos 60 m, disputaram a edição de Birmingham.

Se seis atletas já disputaram a competição, os outros 11 integrantes da seleção vão estrear no evento: Vitória Sena Alves e Ketiley Batista (ambas dos 60 m com barreiras), Lívia Avancini (arremesso do peso), Felipe Bardi dos Santos e Erik Felipe Cardoso (ambos nos 60 m), Lucas Carvalho (400 m), Rafael Henrique Pereira (60 m com barreiras), Samory Uiki (salto em distância), Alexsandro Melo (salto triplo), Fernando Ferreira e Thiago Moura (ambos do salto em altura).

Entre os novatos em Mundiais, o mineiro Rafael Pereira competiu este ano pela primeira vez em provas indoor na Europa, mas pelos seus resultados nos 60 m com barreiras mais parece um veterano em pista coberta. Se deu muito bem. Antes de conquistar o ouro no Sul-Americano de Cochabamba, na Bolívia, em fevereiro, ganhou a medalha de bronze em Berlim, na Alemanha, quando bateu o recorde sul-americano, com 7.58, e prosseguiu constante com a prata em Mondeville, na França, o ouro em Lodz, na Polônia, e o bronze em Val-de-Reuil, na França.

"Foram seis competições este ano e repetir minha melhor marca quatro vezes foi muito bom. Eu e meu treinador achamos que esta seria a marca para estar numa final do Mundial", disse Rafael, que treina com Mauro França, que também está com a seleção brasileira em Belgrado. "Tinha convites para disputar mais três meetings na Europa, mas achei que seria pesado, ainda mais na minha primeira temporada indoor, com viagens e sem treinos", comentou o atleta de 24 anos, campeão do Troféu Brasil e do Sul-Americano ao ar livre de 2021 nos 110 m com barreiras. "Meu objetivo é chegar à final em Belgrado", concluiu o atleta.

Outro estreante em Mundiais, mas que tem alguma experiência em pista coberta é Samory Uiki, que estudou nos Estados Unidos e foi medalha de bronze no Sul-Americano de Cochabamba, com 7,82 m. "O indoor é algo que não é novo para mim e eu gosto muito de competir na pista coberta. O público fica mais próximo, é uma atmosfera diferente", disse referindo-se às várias competições que fez quando estudante da Universidade de Kent, no inverno norte-americano.

Os atletas brasileiros já treinaram nesta quarta-feira (16/3) em Belgrado numa pista disponibilizada pela organização do evento. Nesta quinta, os participantes farão o reconhecimento da pista oficial.

Foto: Dviulgação/CBAt

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