A World Para Athletics, entidade responsável pelo atletismo paralímpico, emitiu uma nota nesta quinta-feira (9) explicando o motivo da retirada do ouro de Thiago Paulino na prova do arremesso do peso F57 em Tóquio 2020. No comunicado, a federação afirma que revisou o resultado após recurso da delegação chinesa e que a decisão é definitiva.
A entidade alega que Thiago violou a regra 36.3 da prova, indicando que ele se moveu durante suas tentativas na final. O artigo diz que o arremesso é considerado inválido quando o atleta se move após sua execução.
"Será falha se um atleta se mover da posição sentada a partir do momento em que o atleta leva o implemento para a posição inicial da prova até que o implemento toque o solo".
Na nota, a World Para Athletics também afirma que usaram as imagens da transmissão oficial para tomar a decisão e que na apelação, a delegação asiática não cedeu nenhum material audiovisual para a análise.
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A delegação brasileira vídeos das tentativas filmados por um telefone celular e eles foram analisados, porém, o júri não viu base para alterar o resultado. O CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro) ainda pediu para ver as imagens que a World Para Athletics usou no julgamento do recurso e foi atendida, mas ainda não se pronunciou se irá continuar com o recurso, nem sobre a divulgação da nota.
Foto em destaque: Matsui Mikihito/ CPB
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