Últimas Notícias

Silvânia Costa de Oliveira conquista o bicampeonato paralímpico no salto em distância T11



A noite desta quinta-feira (26) foi dourada para o atletismo brasileiro. Depois de Yeltsin Jacques vencer os 5000m T11, Silvânia Costa de Oliveira conquistou o bicampeonato paralímpico no salto em distância classe T11, voltada para deficientes visuais.

Ela venceu a prova com um salto de 5.00m, 9cm melhor que a uzbeque Asila Mirzayarova, que ficou com a prata. O bronze foi para a ucraniana Yuliia Pavlenko, com 4.87m. Bronze na Rio 2016, a brasileira Lorena Spoladore ficou em 4º lugar, com 4.77m.

A prova

Como o salto em distância T11 foi a primeira prova do programa do atletismo a começar nos Jogos, a brasileira Lorena Spoladore também foi a primeira atleta a competir no Estádio Olímpico de Tóquio nas Paralímpiadas. No salto de abertura, ela anotou 4.41m.

Também na primeira rodada de saltos, a uzbeque Arsila Mirzayorova saltou para 4.89m, quebrou sua melhor marca pessoal e assumiu a liderança, seguida de perto pela ucraniana Yuliia Pavlenko, com 4.84m. Já a brasileira Silvânia Costa, atual campeã paralímpica e recordista mundial, queimou suas duas primeiras tentativas.

Outra atleta a entrar na briga foi a japonesa Chiaki Takada, que também fez sua melhor marca pessoal no salto de abertura: 4.74m. Com isso, ao fim da primeira rodada, as duas brasileiras estavam fora das três primeiras posições.

A retomada viria a partir do quinto salto. Spoladore anotou 4.77m e subiu para a terceira colocação. Logo depois, Silvânia Costa marcou 5.00m e pulou para primeiro, deixando a uzbeque e a ucraniana (que melhorou para 4.86m) para trás.

Na última rodada da disputa, Lorena fez 4.70m e não conseguiu melhorar sua marca, terminando a disputa na quarta posição. A ucraniana Pavlenko também não melhorou e confirmou o bronze.

Restava a uzbeque Asila Mirzayarova como única competidora capaz de superar Silvânia. Ela conseguiu melhorar seu recorde pessoal para 4.91m, mas não foi o suficiente para ultrapassar a brasileira. O último salto foi em clima de festa para Silvânia, que anotou 4.84m para encerrar sua participação.

Não deu tempo nem de comemorar: cerca de 20 minutos depois, ela e o guia Vinicius Amador se alinharam para competir na bateria eliminatória dos 400 metros T11. Porém, Silvânia sentiu a posterior da coxa durante a prova e não concluiu sua participação.

Foto: Wander Roberto/CPB

0 Comentários

.

APOIE O SURTO OLÍMPICO EM PARIS 2024

Sabia que você pode ajudar a enviar duas correspondentes do Surto Olímpico para cobrir os Jogos Olímpicos de Paris 2024? Faça um pix para surtoolimpico@gmail.com ou contribua com a nossa vaquinha pelo link : https://www.kickante.com.br/crowdfunding/ajude-o-surto-olimpico-a-ir-para-os-jogos-de-paris e nos ajude a levar as jornalistas Natália Oliveira e Laura Leme para cobrir os Jogos in loco!

Composto por cinco editores e sete colaboradores, o Surto Olímpico trabalha desde 2011 para ser uma referência ao público dos esportes olímpicos, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo.

Apoie nosso trabalho! Contribua para a cobertura jornalística esportiva independente!

Digite e pressione Enter para pesquisar

Fechar