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Medalhas rendem milhões aos atletas; veja os países que mais pagam por conquistas

Wagner Carmo/CBAt

Os atletas ganham bem mais que a medalha olímpica quando sobem ao pódio. Um exemplo é a levantadora de peso filipina Hidilyn Diaz, primeira campeã olímpica do seu país. Pela conquista inédita, ela embolsou ao todo cerca de R$ 3,1 milhões  (na cotação atual), duas casas e passagens aéreas de graça para o resto da vida. Mas a asiática não será a única a sair milionária dos Jogos Olímpicos. Um levantamento feito pela CNBC e o Surto Olímpico mostra que cada vez mais países desembolsam gigantescas quantias como recompensa aos seus competidores medalhistas.

Embora o Comitê Olímpico Internacional não pague prêmios em dinheiro aos vencedores, vem se tornando comum as recompensas financeiras como motivação extra ao atletas pelo número de medalhas que eles ganham nas Olimpíadas. Principalmente nações sem grande expressão esportiva, como o caso das Filipinas. Até o momento, o país só foi ao pódio duas vezes em Tóquio.

De acordo com o site de finanças pessoais Money Under 30, o Brasil está incluído no grupo dos que mais pagam por idas ao pódio de seus competidores. Segundo os números, a medalha de ouro vale R$ 256 mil, a de prata R$ 151 mil e a de bronze R$ 104 mil. Os prêmios são cumulativos e se referem apenas às premiações individuais, confirma o Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

No entanto, a conquista das equipes coletivas têm cifras diferentes. As que contam com até seis atletas ganharão pelo lugar mais alto do pódio R$ 500 mil, o segundo lugar R$ 300 mil e a terceira colocação R$ 200 mil. Já atletas das modalidades coletivas, como vôlei e futebol, receberão R$ 750 mil (ouro), R$ 450 mil (prata) e R$ 300 mil (bronze), respectivamente.

Apesar da grande quantia de dinheiro, o Brasil ainda está longe do primeiros lugares entre os que mais vão pagar por uma medalha olímpica. É apenas o sétimo. Singapura lidera o ranking. O país pagará R$ 3,8 milhões aos atletas que conquistarem o ouro, R$ 1,9 milhões pela prata e R$ 961 mil pelo bronze. É o campeão nesta modalidade, digamos, monetária, em Tóquio 2020. O comitê local enviou apenas 23 competidores.

Um dos maiores vencedores dos Jogos Olímpicos, os estadunidenses também vão ter a conta bancária bem recheada em caso de medalhas. O ouro vale R$ 196 mil ao campeão. Já a prata rende R$ 117 mil e o bronze, R$ 78 mil. Os medalhistas recebem ainda outras formas de apoio, incluindo seguro saúde, acesso às instalações médicas de primeira linha e assistência para bolsas universitárias.

CONFIRA OS PAÍSES QUE MAIS PAGAM POR MEDALHAS

1. Singapura
Ouro: R$ 3,8 milhões
Prata: R$ 1,9 milhão
Bronze: R$ 961 mil

2. Cazaquistão
Ouro: R$ 1,3 milhão
Prata: R$ 781 mil
Bronze: R$ 390 mil

3. Malásia
Ouro: R$ 1,29 milhão
Prata: R$ 369 mil
Bronze: R$ 125 mil

4. Itália
Ouro: R$ 1,1 milhão
Prata: R$ 557 mil
Bronze: R$ 369 mil

5. Filipinas
Ouro: R$ 1,03 milhão
Prata: R$ 515 mil
Bronze: R$ 208 mil

7. Brasil
Ouro: R$ 256 mil
Prata: R$ 151 mil
Bronze: R$ 104 mil







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