Em uma batalha emocionante, o Comitê Olímpico Russo venceu a final por equipes da ginástica artística masculina nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Os russos fizeram 262.500 pontos e ficaram à frente de japoneses e chineses que levaram a prata e o bronze, respectivamente.
Nas duas primeiras rotações, o Japão estava na frente, graças ao ótimo desempenho dos ginastas do país no solo e no cavalo com alças. Destaque para Hashimoto Daiki que tirou a maior nota do país nos dois aparelhos (14.6 no solo e 14.8 no cavalo).
O Comitê Olímpico Russo assumiu a ponta na terceira rotação, após competir no salto sobre a mesa. Foram três notas altas com 14.866 para Denis Abliazin, 14.933 para Artur Dalaloyan e 14.966 para Nikita Nagornyy. Os russo mantiveram a vantagem após as barras paralelas com notas acima de 15 para Nagornyy e para David Belyavskiy.
Na quinta rotação, os russos conseguiram passar pela barra fixa sem quedas e continuaram na primeira posição. Já a China, perdeu uma oportunidade de assumir a liderança, já que competia no seu melhor aparelho, as barras paralelas. Zou Jingyuan, campeão mundial em 2018, costuma tirar notas acima de 16, mas cometeu algumas falhas e tirou “apenas” 15.466, prejudicando a nota final da equipe.
A decisão veio na sexta rotação, com os russos competindo no solo e chineses e japoneses na barra fixa. Os chineses tiveram notas boas, mas apenas para o bronze. Enquanto os primeiros russos tiveram problemas chegando a sair do tablado, Hashimoto Daiki fazia uma ótima apresentação na barra fixa que com 15.100 colocou o Japão na liderança. Cabia a Nikita Nagornyy encerrar a competição no solo. E com uma série bem executada, Nagornny fez 14.600 e deu o ouro para o Comitê Olímpico Russo.
Vale destacar que os russos eram favoritos ao ouro no começo do ano, mas a equipe sofreu um baque em abril, quando Artur Dalaloyan rompeu o tendão de Aquiles. O ginasta conseguiu ter uma ótima recuperação para fazer os seis aparelhos em Tóquio e ajudar a equipe russa a conquistar o ouro.
1. Comitê Olímpico Russo 262.500
2. Japão 262.397
3. China 261.894
4. Estados Unidos 255.760
5. Grã-Bretanha 255.760
6. Suíça 250.927
7. Ucrânia 246.394
8. Alemanha 238.495
Foto: Dylan Martinez/Reuters
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