O handebol masculino do Brasil quer incomodar as grandes potências nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020. Classificado no Grupo A ao lado de Alemanha, Argentina, Espanha, França e Noruega, a seleção estreia contra os noruegueses no sábado, 24, às 9h do Japão (21h de sexta no Brasil).
Depois de resultados abaixo do esperado nas últimas competições, o time quer aproveitar o evento para mostrar seu melhor handebol.
“Estamos num grupo com grandes favoritos, mas a gente veio para brigar com o objetivo de chegar em uma medalha. Já provamos que podemos jogar de igual para igual. O ápice do nosso time foram os Jogos Rio 2016, depois a gente apareceu para o mundo. O time cresceu, e o mundo tem mais respeito pela nossa seleção. Grandes jogadores estão em grandes clubes da Europa. Nosso nível caiu um pouco nas últimas competições, temos consciência, mas os Jogos Olímpicos são uma grande janela e porta para colocar de novo o handebol no grupo dos melhores”, afirmou Haniel Langaro, armador esquerdo, bronze nos Jogos Pan-americanos de Lima 2019.
O ponta esquerda Felipe Borges, que ficou fora do Rio 2016 por conta de uma contusão, acredita que os 45 dias de treinamento da equipe em Portugal e o período de aclimatação do Time Brasil em Ota, no Japão, ajudaram a equipe a encontrar seu jogo e fazer os ajustes necessários para chegar bem em Tóquio.
“Encontramos uma estrutura ótima, tudo organizado pelo COB. Estou muito ansioso para começar logo porque estamos só treinando, treinando, precisamos jogar. Aquele friozinho na barriga é bem-vindo. Estamos num grupo fortíssimo, mas vamos fazer nosso melhor a cada jogo, estamos trabalhando em cima dos vídeos contra os adversários, chegamos para incomodar”, afirmou.
0 Comentários