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Com mais bagagem, Bruna Takahashi disputa pela segunda vez os Jogos aos 21 anos: “Sempre estive preparada”


Depois de estrear muito jovem em Jogos Olímpicos, com apenas 16 anos, no Rio de Janeiro, em 2016, Bruna Takahashi chega em Tóquio com mais bagagem. Ela faz aniversário na próxima segunda-feira (19) e em seu primeiro jogo no torneio individual dos Jogos Olímpicos de Tóquio, estará com 21 anos. Foram duas temporadas atuando pelo Sporting e morando sozinha em Portugal, período que lhe ajudou a crescer não só como atleta, mas como mulher. Para esta edição, a atleta acredita que pode jogar de igual para igual com qualquer adversária: “Posso dizer que sempre estive preparada para o que estava vindo”.

O destaque de Bruna no tênis de mesa começou muito cedo. Aos 15 anos, ela foi a primeira brasileira campeã do Desafio Mundial de Cadetes, a competição mais importante do esporte para a categoria infantil. No ano seguinte, em 2016, integrou a Seleção feminina na Olimpíada do Rio e fez jogo duro contra a medalhista de prata, a chinesa Li Xiaoxia, apesar da derrota por 3 a 0 (11-8, 11-7 e 11-1).

Nas duas últimas temporadas, começou a escrever sua trajetória na Europa atuando pelo Sporting, de Portugal. Lá, liderou sua equipe e conquistou resultados expressivos, como o recente vice-campeonato da Taça de Portugal Feminina. A partir da próxima temporada, ela vai defender um novo clube, mas seguirá marcada pelos aprendizados que adquiriu vivendo longe de sua família pela primeira vez.

“Fiquei muito tempo sozinha lá, mas acho que foi uma experiência muito boa. Cultura muito diferente, local de treino também. Se eu precisasse ir para o hospital, tinha de ir sozinha. Amadureci bastante nessa parte, como mulher. Em momentos como esse, temos que tomar a iniciativa de ir atrás das coisas, você consegue se virar”, reflete a atleta.

Com toda essa vivência, veio também uma evolução dentro e fora dos ginásios. Bruna será a mesa-tenista número 1 do Brasil em Tóquio e, desta vez, terá chances de disputar também no torneio individual. Para ela, porém, esse peso não importa. Depois do que fez contra uma das melhores atletas do mundo, em 2016, ela espera que suas adversárias a vejam de uma forma diferente. Seu objetivo é jogar bem e fazer jogos ainda mais duros contra grandes oponentes.

“Sempre fui uma menina que, não importa o campeonato, ia jogar de qualquer maneira. Não importa se era de maior ou menor importância, para mim era sempre de igual para igual. Posso dizer que sempre estive preparada para o que estava vindo”, afirma Bruna, confiante.

Foto: CBTM/André Soares

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