A China dominou a prova individual feminina da ginástica trampolim nos Jogos Olímpicos de Tóquio, disputada nesta sexta-feira (30), no Ariake Gymnastics Centre. O país asiático fez dobradinha de ouro e prata, com Zhu Xueying e Liu Lingling, respectivamente. O bronze foi para a britânica Page Bryony, com 55.735. Bicampeã olímpica, a canadense Rosannagh MacLennan ficou em quarto.
Zhu, que chegou à final com a segunda melhor nota da qualificatória, fez uma apresentação com 15.000 de dificuldade e recebeu 16.800 de execução. Ela teve 15.435 de tempo de voo e 9.400 de desvio horizontal, ficando com 56.635 ao todo. Já Liu, que liderou a classificatória, ficou a apenas 0.285 pontos da compatriota, ficando com 56.635. Ela recebeu uma nota de execução menor (16.000) para o mesmo grau de dificuldade de Zhu, mas superou a adversária no tempo de voo (16.250).
Com as conquistas, a China chegou à sua sétima medalha olímpica na ginástica trampolim feminina. A prova integra o programa olímpico desde Sydney-2000 e a nação asiática vai ao pódio de forma seguida desde Atenas-2004. Apesar disso, o ouro de Zhu foi apenas o segundo de seu país na disputa.
Com o mesmo grau de dificuldade das chinesas, Bryony Page faturou a sua segunda medalha olímpica, depois da prata no Rio, ao executar uma apresentação limpa, com 15.800 de execução, recebendo 55.735.Rosannagh MacLennan, que foi ouro em Londres-2012 e na Rio-2016, ficou fora do pódio por menos de 0.300. Foi a primeira vez que o Canadá não conquistou medalhas nessa disputa.
A japonesa Mori Hikaru, atual campeã mundial, ficou fora da final após cair em sua segunda rotina na semifinal. O mesmo aconteceu com a russa Iana Lebedeva e da canadense Samantha Smith, que haviam feito apresentações sólidas na primeira rotina. Por outro lado, Dafne Navarro Loza fez história ao tornar-se a primeira mexicana a chegar numa final olímpica da modalidade. Ela foi oitava.
Foto de capa: Mike Blakers/REUTERS
0 Comentários