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Brasil fecha Grand Slam de Kazan de judô conquistando uma prata e três bronzes


Rafael Silva atleta pesado do judô brasileiro


O judô brasileiro encerrou sua participação no Grand Slam de Kazan, na Rússia, em grande estilo. No último dia de disputas, nesta sexta-feira (07), a seleção conquistou quatro medalhas, sendo uma de prata e três de bronze, todas entre os pesos pesados. Rafael Silva foi prata, enquanto David Moura, Beatriz Souza e Maria Suelen Altheman acabaram na terceira colocação. Ao todo, o Brasil teve cinco pódios na competição.


Cabeça de chave número 2 da categoria acima de 100kg, Rafael Silva venceu três lutas para chegar na final. Primeiro, bateu o azeri Jamal Feyzitev, por ippon. Depois, passou pelo russo Anton Krivobokov forçando três punições. Na semifinal, dominou o romeno Vladut Simionescu com um waza-ari e um ippon. Na decisão, no entanto, foi derrotado pelo russo Tamerlan Bashaev, após tomar três shidôs (punições). 


Esta foi a quinta medalha de prata de Baby em Grand Slams, a segunda na temporada. Ele também foi vice-campeão em Tbilisi, em março. Com a campanha em Kazan, o pesado permanece na sétima colocação do ranking mundial, mas abriu ainda mais vantagem sobre o compatriota David Moura, com quem disputa a vaga olímpica brasileira na categoria.


David Moura, ranqueado como quarto cabeça de chave do torneio, foi bronze. Ele venceu o russo Alexandr Shalimov, por ippon, e o alemão Johannes Frey, forçando três shidôs, antes de ser derrotado na semifinal pelo próprio Tamerlan Bashaev. Na disputa pela medalha, encarou mais um atleta da casa, agora Anton Krivobokov, e venceu com um waza-ari no golden score.


Baby agora tem 5.175 (prata), enquanto Moura tem 4.533 (bronze). Vale destacar, porém, que apesar da distância, David Moura ainda pode ir a Tóquio-2020. Como os dois estão em posição de cabeça de chave do torneio olímpico, a escolha pelo atleta será feita pela Confederação Brasileira de Judô (CBJ), que avaliará Rafael e David através de alguns critérios técnicos, tais como confronto direto, idade, resultados, entre outros.


Maria Suelen Altheman e Beatriz Souza conquistam o bronze

Maria Suelen e Bia Souza em um pódio conjunto
Maria Suelen e Beatriz Souza já  conquistaram três medalhas no circuito mundial este ano (Roberto Castro/rededoesporte.gov.br)

Entre as mulheres, em que a disputa pela vaga olímpica também é intensa, a situação não foi alterada. Beatriz Souza e Maria Suelen Altheman subiram ao pódio na categoria acima de 78kg, mas não somaram pontos no ranking porque possuem desempenhos melhores em competições passadas. As duas venceram duas lutas e foram derrotadas nas semifinais. 


Cabeça de chave número 1, Suelen venceu a russa Daria Vladimirova e argelina Sonia Asselah nas duas primeiras rodadas, por ippon. Ela perdeu para a belarrussa Maryna Slutskaya após receber três shidôs. Na disputa do bronze, venceu a porto-riquenha Melissa Mojica, por ippon, e ficou com a medalha. Ela já havia ido ao pódio nesta temporada, em Tbilisi e em Tel Aviv, sempre com bronze.


Bia, por sua vez, cabeça de chave número 2, passou pela lituana Sandra Jablonskyte, por ippon, na estreia e derrotou a russa Anastasiia Kholodilina nas quartas com muita facilidade, derrubando a adversária duas vezes em 50 segundos de luta: primeiro com waza-ari e, depois, com ippon. Ela caiu diante da francesa Romane Dicko na semifinal, mas aplicou um bonito ippon diante de Sonia Asselah, da Argélia, para ficar com o bronze na sequência.


Outros três brasileiros competiram no dia. O de melhor resultado foi Leonardo Gonçalves, que acabou na sétima colocação da categoria até 100kg depois de vencer dois oceânicos e perder para dois russos, nas quartas e na repescagem. Na mesma categoria, Rafael Buzacarini caiu na estreia. Entre os médios, Rafael Macedo também parou na primeira luta.


Com os resultados desta sexta, o Brasil encerrou sua participação no Grand Slam de Kazan com cinco pódios: um ouro, uma prata e três bronzes. Além das medalhas de hoje, Ketleyn Quadros foi vice-campeã na 63kg. Esta foi a penúltima competição antes do fechamento dos rankings olímpicos. A última será o Mundial, a ser disputado entre 06 e 13 de junho, em Budapeste, na Hungria.


Foto de capa: Aberlardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br

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