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Tratamentos alternativos contra COVID-19 podem reforçar segurança nos Jogos Olímpicos de Tóquio


Apesar da empresa farmacêutica multinacional Pfizer ter dito semana passada que sua vacina contra a COVID-19 é mais de 90% eficaz, pesquisadores ainda estão de olho em alternativas que possam por exemplo, tornar os Jogos Olímpicos de Tóquio, adiados para 2021, mais seguros, com soluções a curto prazo. 

Isso porque a US Food & Drug Administration (FDA), órgão governamental dos Estados Unidos que tem como função certificar que alimentos e medicamentos são seguros e eficazes, está perto de conceder aprovação para um coquetel experimental de anticorpos que atua rapidamente no corpo. Isso pode fornecer entre um e dois meses de proteção contra COVID-19, o que seria o suficiente para a realização dos Jogos Olímpicos no ano que vem. 

No entanto, o coquetel pode custar até US$ 4 mil, por tratamento, tornando esta uma possibilidade mais cara que a própria vacina. 

Outra alternativa seria o desenvolvimento de um tratamento com base em anticorpos de lhamas, que podem bloquear a entrada do coronavírus nas células humanas. 

Acontece que esse tipo de animal, assim como os camelos e alpacas, contam com pequenos anticorpos com estrutura simples, o que facilita o processo adaptação em laboratório, caso ocorra algum tipo de mutação no vírus. 

A técnica ainda não foi testada em humanos, mas os estudos são avançados, de acordo com o Dr. Barry Bloom, ex-reitor da Escola de Saúde Pública Harvard TH Chan, em entrevista ao USA Today

“Então, a engenharia genética feita foi começar a partir de anticorpos de lhamas feitos contra COVID-19 e depois cloná-los em leveduras e bactérias, para que você não precise mais das lhamas", explicou. 

Além disso, Bloom destacou que trata-se de uma alternativa barata e de fácil produção em larga escala. 

“O que significa que eles podem ser feitos por qualquer empresa de cerveja em grande escala”, disse ele, estimando que o custo possa ser de US$ 5 por tratamento. “Isso é coisa de ponta. Não sabemos quanto tempo duraria. Certamente duraria o suficiente para provavelmente passar o verão (do hemisfério norte, inverno no sul)". 

O que tem se observado é que o Comitê Olímpico Internacional (COI) segue com os preparativos e testes para os Jogos Olímpicos, com ou sem vacina e o evento deverá mesmo ser realizado entre os dias 23 de julho e 8 de agosto do ano que vem. O que ainda precisa ser definido são os protocolos para aumentar a segurança para a saúde de atletas, trabalhadores e espectadores durante o evento. 

O presidente do COI, Thomas Bach, revelou na última semana que está recebendo informações atualizadas sobre o desenvolvimento e ações de distribuição da vacina, quando estiver pronta e dor aprovada. 

“Na verdade, já estamos em contato lá com a Organização Mundial da Saúde'', disse Bach. “Estamos em contato com vários fabricantes para ser informados do que está acontecendo. Há diferentes opções em consideração sobre como as vacinas podem ser disponibilizadas", completou. 

Foto: Athit Perawongmetha/Reuters

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