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Gabriela Diniz conquista a prova da Marcha Atlética; ORCAMPI fatura o Brasileiro de Atletismo Sub-20





A brasiliense Gabriela de Souza Muniz (CASO) foi a campeã dos 10.000 m marcha atlética no Campeonato Brasileiro Caixa Sub-20, na manhã deste domingo (8/11), no Centro Nacional de Desenvolvimento do Atletismo (CNDA), em Bragança Paulista. O bicampeonato brasileiro da prova foi obtido com o tempo de 52:03.00. Gabrielly Cristina dos Santos (PM Colombo) ficou com a prata, com 52:23.57, e Gabriela Santos de Almeida (CASO), com o bronze. 


Gabriela Muniz treina com o marchador Caio Bonfim, medalhista de bronze no Mundial de Londres-2017, no grupo dos treinadores Gianetti Bonfim e João Sena. "Foi uma prova muito boa, com clima excelente, e pude dar o meu melhor. Eu treinei bastante para essa competição e gostei da minha marca", disse Gabriela, de 18 anos. Mas a sua melhor marca no campeonato foi obtido em 2019, com 50:38.30 (recorde do torneio). 


"É excelente treinar todos os dias com o Caio, ter a Gia e o Sena como treinadores, é o tempo todo um ajudando o outro, um dando dica para o outro", afirmou Gabriela. "Eu quero conseguir o índice para o Mundial de Nairóbi, em 2021", acrescentou.


"A Gabi pode chegar onde ela quiser, é talentosa, fria e estrategista. Costumo dizer que ela é a minha 'Caia', com uma personalidade atlética parecida com a do Caio, que sabe a hora de atacar e é muito disciplinada para treinar. Eu sou suspeita, mas a prova aqui foi linda. Colocamos seis atletas na prova e levamos duas medalhas. Muito lindo ver essas meninas treinando", afirma Gia. Disse que as atletas treinaram em áreas rurais de Brasília durante a pandemia, com ela acompanhando de bicicleta. "Aproveitei para entrar em forma", complementou Gianetti.


200 m com vento - Vida Aurora Caetano (Tornado-DF) venceu os 200 m no Brasileiro Caixa Sub-20, com 24.05 (2.2 m/s), comemorando a dobradinha na competição - na sexta-feira ela foi campeã dos 100 m (11.68). "Se não fosse o vento seria a minha melhor marca", lamentou. "Mas eu não esperava dois ouros e me senti muito feliz com as vitórias. Tudo o que se faz com vontade tem a recompensa merecida", comemorou. O nome Vida a atleta recebeu da mãe Keiliane, devido a superação no seu parto e nascimento, após problemas em duas gestações anteriores.


Ana Cecília Correia de Oliveira (ABDA Atletismo) ganhou a medalha de prata (24.36) e Eliane Eduarda de Souza (4F AJMT) e de bronze (25.03).


Nos 200 m masculino, a vitória foi de Lucas Rodrigues da Silva (Mangueira do Futuro), com 21.24 (3.3 m/s). Igor Medeiros de Oliveira (Clube Potiguar de Atletismo) foi o segundo (21.56) e João Carlos dos Santos Júnior (FAE-Osasco), o terceiro (21.78). Lucas, que foi à Mangueira para jogar basquete, resolveu experimentar a pista de atletismo e gostou. Fez barreiras antes de passar aos 100 m e 200 m. Atualmente treina na ESEFEX, com Renan Valdiveiro, treinador do barreirista Gabriel Constantino, recordista sul-americano dos 110 m..


Lucas foi bicampeão brasileiro dos 200 m e ficou com a medalha de bronze nos 100 m. "Foram provas para completar o meu ano de sub-20", disse Lucas, de 19 anos, que vai competir o Troféu Brasil Caixa de Atletismo e quer o índice para ir ao Pan-Americano Sub-23.


Os outros campeões da etapa foram Ana Luísa Couto Soares Ferraz (Orcampi), no heptatlo (4.940 pontos), Regiclecia Candido da Silva (AERO), no salto triplo, com 12,84 m e Ysnaira dos Santos Vieira (Centro Olímpico), com 3,55 m.


Marcos Paulo Leal Ferreira (Orcampi), que integrou a equipe campeã do revezamento 4x100 m no sábado (7/11), venceu também os 110 m com barreiras, com 14.09 (0.5) numa chegada bem disputada com Wesley Victor da Silva (Instituto Edson Luciano Ribeiro-SP), com 14.16. “Eu queria ter corrido abaixo de 14.00, mas sei que esse foi um ano complicado, e ganhei a competição. Eu conversei com os meus colegas de equipe que a maior vitória é estar aqui, poder competir num ano como esse”, comentou Marcos Paulo, que treina com Dino Cintra, referindo-se à pandemia da COVID-19.


Nos 100 m com barreiras, o duelo foi entre duas atletas da APCEF-MG. Bárbara Rodrigues da Cunha foi a vencedora, com 14.51 (1.0). Thais Michele da Silva Clemente ficou em segundo lugar, com 14.55, seguida de Juliana Estevão Oliveira (Centro Olímpico-SP), com 14.61. “Foi minha primeira competição com as barreiras nessa altura e não esperava vencer. A Thais e a Juliana são atletas mais experientes do que eu. Tenho 18 anos, é meu primeiro ano como sub-20, mas tenho facilidade com as barreiras porque desde pequena eu fazia ginástica artística”, lembrou Bárbara, que treina com Roberto de Santis, em Belo Horizonte.


No lançamento do dardo, a campeã foi Stefany Beatriz Navarro da Silva (ASEMPAR/Paranavaí-PR), com 46,55 m, com boa vantagem sobre Brenda Souza da Silva (FECAM/ASSERCAM-PR), segunda colocada, com 45,27 m. No salto em altura, outra vitória do ASEMPAR/Paranavaí, com Gabriela da Silva Araújo Gil de Sá, com 1,71 m, recorde pessoal.

Na prova masculina, o ouro ficou com Guilherme Moreira Soares (IEMA-SP), com o recorde pessoal de 68,83 m, mais do 4,00 m a mais do que João Paulo de Souza Nardin (ASEMPAR/Paranavaí-PR), medalha de prata, com 64,34 m.


Orcampi é campeã


A equipe da Orcampi, de Campinas (SP), recuperou o título de campeã do Brasileiro Caixa Sub-20 de Atletismo, que terminou na tarde deste domingo (8/11), no Estádio do Centro Nacional de Desenvolvimento do Atletismo (CNDA), em Bragança Paulista (SP). O clube, campeão em 2018, venceu na classificação geral, no masculino e no feminino. O evento marcou a retomada do calendário nacional, seguindo vários protocolos sanitários de segurança por causa da COVID-19.


A Orcampi totalizou 230 pontos na classificação geral, seguida do Centro Olímpico (SP), outro tradicional formador de atletas, com 131, do SESI-SP, campeão do ano passado, com 117, do IPEC-PR, com 97 pontos, e do ASEMPAR/Paranavaí-PR, com 96 pontos.


“Foi uma grande satisfação essa conquista, principalmente depois de tantos problemas que afetaram o Brasil e o mundo em 2020. Temos uma equipe jovem, coesa, que somou pontos importantes em muitas provas. O campeonato foi maravilhoso nesta retomada do calendário”, comentou Alex Sandro Lopes, treinador-chefe da Orcampi no Brasileiro.


A brasiliense Vida Aurora Caetano (Tornado-DF), campeã dos 100 m, com 11.68 (0.6) e dos 200 m, com 24.05 (2.2), e o mineiro Eduardo Ribeiro Moreira, o Dudu (Pinheiros-SP), que quebrou o recorde no torneio nos 800 m, com 1:47.96, e venceu os 1.500 m, com 3:55.51, foram eleitos os melhores atletas individuais da competição.


Foto: Wagner Carmo/CBAt

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