O Comitê organizador dos Jogos de Tóquio 2020 decidiu que o Desfile das Nações na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos será determinado usando nomes na ordem fonética (por usar três alfabetos, Hiraganá, Katakana e Roomaji, a ordem será pelo fonema do silabário japonês). O Comitê Organizador espera que a mudança coloque o idioma japonês em destaque e promova a cultura do país, segundo informações do site Kyodo News.
Se a mudança for confirmada, será diferente dos Jogos Olímpicos anteriores no Japão. Já que tanto nos Jogos de verão de Tóquio 1964 e os de inverno em Sapporo em 1972 e Nagano em 1998 usou-se a ordem alfabética inglesa com o objetivo de destacar o entendimento internacional da parada das nações.
A tradição da Grécia sempre abrir o desfile porque o país é o berço dos Jogos Olímpicos Modernos está mantida, e logo em seguida virá o a Equipe olímpica de refugiados, que fará sua segunda participação olímpica nos Jogos do próximo ano. No Rio de Janeiro, a equipe de Refugiados foi a penúltima a desfilar.
Se for seguida a ordem alfabética da língua inglesa o Afeganistão viria após a equipe de refugiados, mas no caso do silabário japonês, Islândia (Aisurando) e em seguida a Irlanda (Airurando), serão os primeiros países a desfilarem na ordem do silabários japonês.
Outra mudança na parada das nações é que as próximas nações a sediarem os jogos olímpicos desfilarão antes do país-sede. Ou seja: França e os Estados Unidos que organizarão os Jogos em 2024 e em 2028, respectivamente - serão os antepenúltimo e penúltimo países a desfilarem antes do Japão.
Na época do anúncio, O COI afirmou que foi feito para "aumentar o foco especial que os futuros anfitriões já desfrutam durante os preparativos para os Jogos, dando-lhes destaque no estádio e entre o público global durante as cerimônias de abertura".
O site Kyodo News informou também que os nomes dos atletas japoneses escritos no alfabeto romano aparecerão nas transmissões de televisão com seus sobrenomes primeiro. Esta é a mesma ordem usada quando os nomes são escritos em japonês.
Foto: Kai Pfaffenbach/Reuters
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