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Érika de Souza reforça o heptacampeão belga de Basquete


Érika de Souza terá um novo desafio na Europa. Aos 38 anos, a pivô vencedora do troféu Brasil Olímpico 2019 vai defender as cores do Royal Castors Braine, heptacampeão da Liga da Bélgica. 

Em Braine-l’Alleud, cidade a 30 km da capital Bruxelas, Érika será uma das líderes da equipe que, além do torneio nacional, disputará a temporada 2020/21 da Eurocup. Único belga a alcançar a final do torneio, em 2015, o time está no grupo F, que também terá o Valencia, da Espanha, o rival local Basket Hema SKW e um terceiro adversário que virá da repescagem. 

“Fiquei muito feliz que deu tudo certo. É uma grande equipe, em um campeonato nacional com várias equipes fortes, não apenas com um ou dois times bons, e também voltarei a jogar a Eurocopa. Minhas expectativas são as melhores possíveis. Estou muito animada e com muita vontade de estar em quadra treinando e jogando.”, diz a pivô, que embarca na próxima quinta-feira (10). 

Na Bélgica, Érika irá reencontrar rostos já conhecidos. A equipe também contratou a pivô Brittany Starling, norte-americana naturalizada camaronesa que disputou a LBF CAIXA 2019 ao lado da brasileira pela Uninassau/Cabo de Santo Agostinho, e a assistente técnica franco-sérvia Ljubica Drjača, com quem Érika atuou na Espanha. Outro reforço de destaque é a pivô canadense Kayla Alexander, companheira de Damiris Dantas no Minnesota Lynx e que chega após a WNBA. 

“Sem dúvida nenhuma o fato de jogar novamente com a Ljuba pesou na minha decisão. Ela foi minha companheira de time em Valência e tenho ótimas recordações. É uma excelente pessoa e uma ótima profissional. Ter ela na equipe vai agregar muito agora como assistente. Além disso também jogarei com a Starling, que foi minha companheira na LBF. Chegar num time novo já conhecendo algumas pessoas ajuda muito na adaptação”, pontua. 

Multicampeã espanhola, campeã da WNBA e da LBF, além de líder da Seleção Brasileira, Érika recentemente inspirou e estrelou o movimento Levante a Bola Delas, que busca mais reconhecimento e visibilidade ao basquete feminino. A repercussão e a recepção do público animaram a atleta para o futuro da modalidade. 

“Estou indo, mas feliz em ver como o movimento chamou a atenção das pessoas para o basquete feminino. Apesar de longe, estarei sempre em contato com as meninas e já estamos pensando em outras ações. Não podemos parar. Apesar de cada uma estar num canto do mundo nesse momento, estamos sempre unidas e juntas para que o basquete feminino do Brasil se fortaleça cada vez mais. Espero que no ano que vem tenhamos uma LBF ainda mais forte, com mais patrocínio e mais equipes. Todo mundo vai ganhar com isso”, finaliza Érika.

Foto: Divulgação

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