A medalhista parapan-americana de basquete em cadeira de rodas, Paola Klokler, apresentou a modalidade paralímpica ao jogador Rafael Luz durante a Live Tamo Junto desta sexta-feira, 3, realizada nos perfis oficiais no Instagram do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e do Comitê Olímpico do Brasil (COB).
“O basquete em cadeira de rodas tem poucas diferenças em relação à modalidade olímpica. A principal é que nós só podemos dar dois toques na cadeira sem manipular a bola. A cadeira é específica para jogar e varia a altura de acordo com a posição e a deficiência do atleta”, explicou Paola que joga como pivô.
A paulistana de 29 anos nasceu com a perna esquerda curta e amputou o pé para fazer uso de uma prótese. Ela conheceu o basquete em cadeira de rodas aos 12 anos.
“Eu procurei a modalidade por não me conformar com os professores de Educação Física que me diziam que eu não podia fazer esporte por ter uma deficiência. Mas quando vi que, no basquete tinha de usar cadeira de rodas, recusei até minha mãe me sentar na cadeira. Simplesmente me apaixonei pela modalidade, principalmente, por ser coletiva”, relatou a jogadora da classe 3.5.
Atualmente, Paola defende o clube AEDREHC-Ipiranga, que tem uma equipe mista. Pela Seleção Brasileira, conquistou três bronzes nos Jogos Parapan-Americanos (Lima 2019, Toronto 2015 e Guadalajara 2011) e integrou a delegação dos Jogos Paralímpicos Rio 2016.
“Eu tinha muitas curiosidades do basquete em cadeira de rodas. Não fazia ideia de como funcionava a classificação. Já tinha experimentado uma vez e não sei como vocês [atletas de basquete em cadeira de rodas] conseguem arremessar a bola, porque acho muito difícil estando na cadeira”, comentou o armador Rafa Luz, que faturou o ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015.
Foto: Alê Cabral/CPB
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