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Após recusa de dispensa da 'bolha" da WNBA, Elena Delle Donne revela estado de saúde em carta aberta


Uma das principais jogadoras do basquete estadunidense, Elena Delle Done revelou em carta aberta ao Players Tribune os motivos do pedido de dispensa da "bolha" da WNBA. Por ter a doença de Lyme, que afeta o seu sistema imunológico, ela está no grupo de risco da Covid-19, embora o governo dos Estados Unidos não considere a doença como fator de risco para contrair o coronavírus.

A atleta do Washington Mystics e MVP da temporada 2019 revelou tomar 64 comprimidos por dia e pediu desculpas por não ter revelado sua doença antes, para que pudesse ajudar a conscientizar mais pessoas sobre os riscos dela. Na carta, ela questionou os perigos que estaria correndo ao permanecer na bolha da WNBA, na Flórida. A temporada começa no próximo dia 25.

“O fato da questão é, foi-me dito que seria impossível manter o Covid-19 fora da bolha. E, então os casos na Flórida começaram a aumentar. E, mesmo que a bolha seja o lugar mais seguro da Flórida … se eu tivesse que ir a um hospital e o hospital estivesse sobrecarregado, então o quê? Eu queria jogar, mas estava com medo", disse ela.

"Conversei com meu médico sobre o que a liga planejava e ele sentiu que era muito arriscado. Aliás, quando a liga começou a analisar os casos para ver quem poderia receber isenção de saúde para não estar na bolha, eu nem pensei que fosse uma pergunta para mim", completou.

Campeã olímpica na Rio 2016, ela também detalhou todo o procedimento que fez para conseguir a liberação da liga. "O médico que trata da minha doença de Lyme escreveu um relatório completo, detalhando meu histórico médico e confirmando meu status de alto risco. O médico do Mystics (que é incrível, mas que nunca tratou minha doença) escreveu um relatório concordando com o meu perfil de alto risco.

"Arquivei ambos os relatórios para a liga, conforme necessário, juntamente com um formulário assinado renunciando ao meu direito de não jogar. Alguns dias depois, porém, a equipe de médicos – que nunca falaram comigo ou com um dos meus médicos – me informou que a liga negou meu pedido. E, as opções que me restaram são: arriscar minha vida ou perder meu salário".

A WNBA tem recebido muitas criticas por conta da vulnerabilidade e condições inapropriadas dos hotéis onde as jogadoras estão hospedadas em Orlando. Sete casos de Covid-19 foram confirmados até o momento, o que fez o Indiana Fever atrasar sua reapresentação. Até o momento, a WNBA não se pronunciou sobre a recusa da liberação de Elle Donne.

Foto: Reprodução/WNBA
Com informações de Jumper Brasil

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