A organização das Olimpíadas de Paris 2024 saberá na próxima quarta-feira (10), quando o seu programa olímpico deverá ser decidido. Inicialmente isso deveria ser definido no fim de 2020, para que a equipe levasse em consideração tudo que foi feito durante os Jogos de Tóquio.
Mas como o evento foi adiado para 2021 por causa da pandemia de coronavírus, e agora o presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Paris, Tony Estanguet, deverá optar por manter a data de definição do programa ou aguardar a realização dos Jogos de Tóquio, para dessa forma, com base em tudo que ocorreu na edição, decidir como será seu programa olímpico.
A segunda opção é naturalmente a solução preferida do Comitê Organizador, segundo o jornal L'Equipe, já que haveria mais tempo para se preparar. As federações internacionais declararam suas intenções de integrar o programa esportivo há alguns meses e agora caberia ao Comitê Olímpico Internacional (COI) definir quais seriam aceitos.
Vale lembrar que, provisoriamente, breaking dance, escalada esportiva, skate e surfe são as modalidades que ajudam a compor o programa olímpico. Beisebol, caratê e sotfball - que estarão presentes em Tóquio no ano que vem - devem sair novamente da lista de esportes do evento. Remo no mar, beach wrestling, parkour, cross-county e trilha são outras modalidades que pleitearam uma vaga nos Jogos Olímpicos.
No entanto, segundo o L'Equipe, novas instalações não deverão ser construídas, caso outros esportes integrem o programa olímpico, fazendo com que tais eventos ocorram em áreas que já recebem essas modalidades.
Com isso, ocorrerá uma outra escolha. Definir a Praça da Concórdia como uma das principais sedes de eventos nos Jogos de Paris. É planejado que o local seja transformado temporariamente em um "teatro com esportes urbanos".
"Estamos pensando em tudo, mas achamos que os Jogos na cidade são importantes", disse o CEO do Comitê Organizador de Paris 2024, Étienne Thobois. "Vamos olhar para tudo com base nos princípios que nos orientam. Se você quer dividir os locais, isto seria caro, e não é porque é no La Concorde que seria mais caro", declarou.
Foto: AFP
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