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Surto Recapitula: Como está o ciclo olímpico do handebol


Em dezembro de 2016, o dinamarquês Morten Soubak deixou o comando da seleção brasileira feminina. Foram sete anos vitoriosos no cargo, que culminou com a conquista do título mundial em 2013. Em agosto do ano seguinte, outro estrangeiro assumia o cargo, o espanhol Jorge Dueñas. A nível continental, o Brasil continua sobrando na turma e ao conquistar o hexacampeonato pan-americano em Lima carimbou a vaga olímpica para Tóquio. 

Porém, as brasileiras tiveram muitos problemas nos dois Mundiais deste ciclo não passando da fase de grupos. Em 2017, a França conquistou o seu segundo título mundial, enquanto em 2019 a Holanda se sagrou campeã pela primeira vez.

Assim como no feminino, a seleção masculina também trocou de comando técnico após os Jogos Rio 2016, após a saída do espanhol Jordi Ribera, que foi treinar a seleção de seu país. Em seu lugar assumiu Washington Nunes, que voltava a treinar a equipe após uma passagem entre 2008 e 2009. Seu primeiro grande desafio após o retorno foi o Mundial da França em janeiro de 2017, em que a seleção chegou até as oitavas de final, em que foi eliminada pela Espanha. A anfitriã França conquistou o título, com a Noruega ficando com o vice-campeonato.

O ano de 2019 foi de altos e baixos para o Brasil no handebol masculino. Logo em janeiro, a seleção fez uma bela campanha no Mundial, vencido pela Dinamarca com a Noruega novamente ficando com o vice. Pela primeira vez na história dos Mundiais, o Brasil venceu quatro seleções europeias (Sérvia, Rússia, Croácia e Islândia) e terminou em 9° lugar na classificação final. Porém, no Pan de Lima, a seleção foi surpreendida pelo Chile na semifinal não conquistando a vaga direta para os Jogos Olímpicos. Após o fracasso no Pan, Washington Nunes deixou o comando técnico.

A boa campanha no último Mundial proporcionou que o Brasil ainda tivesse uma chance de disputar o Pré-Olímpico. Com os títulos da Espanha e principalmente do Egito em janeiro deste ano, a seleção terá mais uma oportunidade de conquistar a vaga olímpica. Em março do ano que vem, o Brasil enfrentará a anfitriã Noruega, a Coreia do Sul e reencontrará o Chile em busca de uma das duas vagas para Tóquio.

Foto: Divulgação/IHF

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