As escolas de judô de Brasil e França têm uma relação de parceria de longa data. E a semana do Grand Slam de Paris serviu para estreitar, ainda mais, os laços esportivos e institucionais entre a Confederação Brasileira de Judô e a Federação Francesa de Judô.
Depois de acompanhar a seleção nas disputas do Grand Slam, o presidente da CBJ, Silvio Acácio Borges, e o gestor de Alto Rendimento, Ney Wilson Pereira, aproveitaram a oportunidade em Paris para conhecer a casa do Judô francês, onde foram, cordialmente, recebidos pelo presidente da FFJ e secretário geral da FIJ, Jean-Luc Rougé, nesta terca-feira.
“A França é uma referência para nós, com um judô muito similar ao japonês. Os franceses sempre foram um espelho e referência no judô”, elogiou o presidente da CBJ.
O intercâmbio técnico é uma marca dessa relação entre Brasil e França nos tatames. No mesmo dia do encontro entre Rougé e Borges, desembarcou no Brasil uma delegação de técnicos franceses, que passarão a semana no Rio de Janeiro treinando com especialistas brasileiros em ne-waza (luta no chão), como Moacir Mendes Jr, Marco Barbosa e o medalhista olímpico e mundial, Leandro Guilheiro.
Enquanto isso, a seleção brasileira treina, em Paris, no Instituto de Judô da França, com judocas que lutaram o Grand Slam.
“Um dos técnicos franceses que participará dos treinamentos no Rio se deslocará depois para o Amapá, onde vai ministrar uma palestra aos judocas locais. Também há anos a França participa de nossos treinamentos de campo internacionais no Brasil e nossos atletas, igualmente, vêm à Paris todos os anos em busca de crescimento técnico nas competições e treinamentos de campo com os franceses", complementou Silvio a respeito da boa relação com os franceses.
Foto; CBJ
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