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Jogadoras da seleção feminina de Basquete apostam no Brasil no Pré-Olímpico Mundial, mas alertam: "Será dureza"


No último dia 27 de novembro o Brasil conheceu o seu caminho no Pré-Olímpico Mundial feminino, e assim começou a contagem regressiva para o último estágio antes da Olimpíada de Tóquio 2020. Nossas meninas terão pela frente Porto Rico, França e Austrália na busca por um lugar nos Jogos Olímpicos. Das quatro equipes, três se classificam, e apesar de estarmos ainda em dezembro, todas já estão de olho na disputa.

A seleção irá se preparar a partir de janeiro para o Pré-Olímpico Mundial. Os jogos acontecem em Bourges, na França, entre os dias 6 e 9 de fevereiro, e a estreia será diante das portorriquenhas. Nas próximas semanas, a CBB irá divulgar a programação completa de treinos da seleção feminina.

Disputando a reta final do Campeonato Paulista pelo Vera Cruz, Patty também já está de olho no Pré-Olímpico Mundial. E sabe que o Brasil não terá moleza. 

- O Pré-Olímpico é muito forte, com as melhores seleções, mas a gente vai firme em busca do nosso objetivo em busca da vaga. Vamos dar o nosso melhor, colocar em prática o que treinamos e jogamos no último campeonato. A defesa forte é o nosso diferencial. Não temos que pensar em apenas um rival. E sim em vencer o maior número de jogos possíveis. Sabemos da dificuldades, mas vamos entrar firmes em todos - disse Patty.

Quem também analisou o Pré-Olímpico Mundial foi a ala Rapha Monteiro, lembrando que os desafios começam desde a estreia contra Porto Rico.

- Nosso desafio já começa no primeiro jogo contra um time que já conhecemos e que a gente sabe que vai vir muito forte, então teremos dificuldade do primeiro jogo ao último. Eu acredito que podemos vencer mais do que uma partida, basta acreditar e ter a cabeça boa, o Brasil está voltando - garantiu Rapha.

Clarissa, uma das mais experientes, acredita no potencial da seleção, mas quer pés no chão para o Pré-Olímpico Mundial.

-É a melhor possível. Ninguém entra em uma competição com baixa expectativa. Queremos o melhor. Sabemos que será duro. É assim mesmo. Mas não estamos focadas no que as equipes vão apresentar e sim no que nós podemos apresentar, com obediência tática e técnica para ter o melhor resultado. Estamos bem animadas, conseguimos dar grandes passos durante esse último ano com os objetivos que traçamos. Comemoramos cada pequena vitória, mas com o pé no chão, porque o caminho é grande.

Clarissa, inclusive, mora na França e joga no Lyon. Portanto, jogará praticamente "em casa". Outro que está no Brasil, mas que é francês, é o auxiliar técnico Virgil Lopez, que nasceu na França e trabalha no país há alguns anos.

- É muito legal poder jogar na França. Nosso grupo é bem forte. França, Austrália e Porto Rico. Quase jogando em casa, já estou por aqui. Temos o Virgil, que é francês. É um país legal, vamos jogar numa quadra muito boa. É tentar fazer disso a melhor experiência possível. Dando o nosso melhor todo dia. Tendo prazer em fazer o que gostamos de fazer. Colocando a nossa alegria dentro de quadra. Com a responsabilidade de fazer um bom trabalho.

Foto: FIBA

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