A etapa de Lillehammer (NOR) da Copa do Mundo de Esqui Cross Country Paralímpico se encerrou na quinta-feira (12.12) para o Brasil. Os paratletas Cristian Ribera e Aline Rocha representaram o país em duas provas e trouxeram bons resultados, com destaque para Ribera, que concluiu ambas as provas - middle e short distance - na quinta colocação.
Na de curta distância (short distance), o jovem talento de apenas 17 anos encerrou a prova à frente de medalhistas paralímpicos, como Taras Rad (Ucrânia), Martin Fleg (Alemanha) e Collin Cameron (Canadá). "Foram boas provas, muito disputadas e alto nível técnico, logicamente. O percurso estava bem difícil, mas mantive minha pontuação abaixo de 100 pontos IPC, algo que tenho feito nos últimos dois anos", conta Ribera sobre sua participação.
Esta competição foi apenas a abertura da temporada boreal para ele. Ribera ainda participará de outras duas etapas de Copa do Mundo, ambas na Alemanha, uma em janeiro e outra em fevereiro. "Espero que sejam boas participações. Difíceis, como sempre. Mas esperamos bons resultados", afirma o atleta.
Aline Rocha, por sua vez, conseguiu mostrar evolução de um dia para o outro da sua participação. Na quarta-feira (11), a atleta competiu a prova de curta distância (short distance) e chegou na décima posição. No dia seguinte, Aline se superou na prova de média distância (middle distance), subiu duas colocações e encerrou o dia no oitavo lugar.
Nos próximos meses, Aline muda o foco de treinamentos e competições para os Jogos Paralímpicos de Verão, no qual competirá pelo atletismo.
De olho em 2022
As participações brasileiras nos circuitos de Copas do Mundo são importante termômetro para os Jogos Paralímpicos de Inverno de 2022. Além da Copa de Lillehammer, o Brasil levará sua delegação para mais duas etapas na Alemanha.
"Diferentemente das etapas do ano passado, essa contou com a presença dos atletas russos, que são grande potência da modalidade. Nossos resultados mostraram que estamos no caminho certo em busca dos nossos objetivos para 2022 e seguiremos o trabalho na busca por medalhas", conclui Gustavo Haidar, supervisor técnico do Esporte Paralímpico da Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN).
Foto: CBDN
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