A Agência Mundial Anti-Doping (WADA) afirmou que vai investigar os atletas que trabalham com o treinador Alberto Salazar, excluído do Mundial de Atletismo e suspenso por quatro anos graças a seu envolvimento com doping pela Agência Anti-doping dos Estados Unidos (USADA). A investigação inclui os esportistas que participaram do Projeto Nike Oregon (NOP), dirigido por Salazar.
O presidente da WADA, Sir Craig Reedie, comentou sobre o objetivo da decisão em entrevista a BBC Sport. "A pergunta clara é se alguma das alegações sobre Salazar e suas operações resultou em atletas se enganando, o que pode ter influenciado seu desempenho e envolvido na vitória de competições. Precisamos olhar para isso e o faremos".
Criado em 2001 e sediado em Beaverton, Oregon (Estados Unidos), o NOP foi a casa do bicampeçao olímpico dos 5 000 e 10 000 metros (Londres 2012 e Rio 2016), o britânico Mo Farah, entre 2011 e 2017. Com o escândalo envolvendo Salazar, a Nike decidiu encerrar o projeto por prejudicar atletas inseridos dentro do programa de treinamento de elite.
Destaque do MOP, Farah nunca foi reprovado em um teste Anti-doping e negou veemente violar qualquer regra. A Nike enfatizou que o relatório da USADA não encontrou evidências que provassem o uso de substâncias ilícitas que aumentariam o desempenho dos atletas participantes do programa.
Foto: PA
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