Os Jogos Olímpicos de 2020 ganhou um forte aliado na luta contra o doping. O teste genético, acompanhado pela amostra de sangue seco (DBS), poderá ser introduzido na próxima edição do evento conforme anúncio do presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, na abertura da quinta Conferência Mundial sobre Doping no Esporte, organizada pela Agência Mundial Antidoping (WADA em inglês).
A Conferência contou com a presença de representantes do Movimento Olímpico, Agências Antidoping nacionais, organizações e agência governamentais. "Com a pesquisa sobre o sequenciamento genético progredindo bem, essa nova abordagem pode ser um método inovador para detectar doping no sangue, semanas ou até meses após a ocorrência", disse Bach a uma audiência de 1.600 delegados.
O presidente do COI ainda comentou sobre o funcionamento do novo teste. "Este método DBS pode muito bem revolucionar a luta antidopagem, pois permitirá uma coleta rápida, simples e econômica de amostras que podem ser transportadas e armazenadas de maneira fácil e barata. Se aprovado pela WADA, esse novo teste genético já poderá ser usado nos Jogos de Tóquio 2020."
O projeto colaborativo da WADA e do COI contou com a participação da Agência Internacional de Testes e de diversos órgãos pelo mundo incluindo agências antidopings de diversos países, com destaque para Estados Unidos, China, Japão, Suíça e Austrália. "Esses novos métodos fortalecerão novamente a dissuasão." completou.
"Queremos que os truques nunca se sintam seguros, a qualquer hora ou em qualquer lugar. Com base no progresso em relação à pesquisa antidoping, que foi realizada graças aos esforços conjuntos com os governos e a WADA, podemos olhar com confiança para o futuro", disse Thomas Bach a todos os presentes.
Foto: Twitter
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