O Juíz de Cadeira argentino Damian Steiner, de 44 anos, responsável pela épica maratona entre Roger Federer e Novak Djokovic na final de Wimbledon, foi demitido por quebrar o Código de Conduta da ATP, a entidade que rege o Tênis Masculino.
O Código diz que "Representantes não devem participar de qualquer entrevista ou encontro com jornalistas sem a aprovação dos superiores", além de fazer uma série de restrições a respeito de comentários públicos e em mídias sociais.
Ele segue com o "Distintivo Dourado" e ainda que esteja banido da ATP pode arbitrar em outras partidas comandadas por outros órgão, como WTA e ITF, responsável pelos Grand Slams. Ele era um dos representantes da ATP no US Open mas já foi substituído.
Ele não só concedeu mais de uma dúzia de entrevistas depois da final, inclusive entrando em tópicos que seriam proibidos de qualquer jeito. Para o podcast argentino "3iguales", ele recomendou mudança em regras, como a restrição de toalhas durante as partidas, o fim do let e a permissão de alguma relação entre treinadores e jogadores.
Já para a "Radio Continental", ele disse acreditar que Federer iria ser campeão após ter um Match Point. Para a ESPN argentina ele disse que Djokovic não sabia quando seria o tiebreak no novo formato implementado por Hollywood, complementando que “muitos jogadores não sabem coisas básicas do regulamento”.
Christopher Clarey, do New York Times, que revelou a informação disse que a maior parte das entrevistas foram sobre o início da carreira dele, um antigo jogador e jornalista esportivo, que começou em 1994 a ser um oficial de tênis. John Isner, 14º melhor jogador do mundo, defendeu o juiz no Twitter: "Eu ainda não conheço toda a história, mas isso me parece absurdo. Steiner é um árbitro fantástico, que é bem querido por todos jogadores".
Foto: AFP
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