Durou 107 dias a permanência do General Marco Aurélio Vieira no cargo de Secretário Nacional de Esportes. No diário oficial desta quinta (18) trouxe a exoneração do general do cargo, em decisão tomada pelo presidente Jair Bolsonaro.
Segundo a agência Estado e o blog 'olhar olímpico', A demissão se deu por conta da queda de braço perdida por Marco Aurélio Vieira com o ministro da cidadania, que administra os assuntos de esporte, Osmar Terra (MDB-RS). Do nomes indicados pelo general aos cargos de esportes, somente o Coronel Ronaldo Lima foi nomeado, na secretaria de futebol. Por pressão de Osmar Terra, os nomes do pastor João Manoel (MDB-PA) e do ex-jogador Washington Cerqueira (PDT-RS) foram colocados na secretaria de esporte de alto rendimento e de esporte e lazer. João Manoel é o mais provável nome para ser o novo secretário nacional.
Ainda segundo as fontes citadas, o ministro Osmar Terra vem ajudando o governo a ampliar a base partidária no congresso com distribuição de cargos, para que a reforma da previdência tenha os votos necessários para que seja aprovada. E Marco Aurélio ainda tentou a ajuda da comissão nacional de atletas que se posicionaram contra as escolhas do ministro Osmar Terra, o que irritou o governo federal.
General da reserva desde 2002, Marco Aurélio Vieira foi indicado ao cargo pela ala militar do governo, e por ter conhecimento na área do esporte, pois participou do planejamento e da execução do revezamento da tocha olímpica em 2016. Mesmo em pouco tempo, o general conseguiu contornar duas crises: A do bolsa atleta, em que foi feita um novo remanejamento de verbas para que a base voltasse a ser beneficiada e o problema da suspensão dos repasses da lei Piva ao COB, que durou menos de 24 horas.
foto: Abelardo Mendes Jr/SEE
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