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Em grande momento, jogadores mais experientes do Brasil podem fazer a diferença no Mundial de Tênis de Mesa


O Brasil levará oito atletas ao Campeonato Mundial de Tênis de Mesa, que começa no domingo (21), em Budapeste, na Hungria. Dois deles têm características bem parecidas: larga experiência no esporte, vários títulos e, ao contrário do que poderia ser comum por causa da idade, ótimos resultados recentes em competições internacionais.

Thiago Monteiro, 37 anos, e Gustavo Tsuboi, 33 anos, são daqueles atletas semelhantes ao vinho: quanto mais velhos, melhores. Monteiro fez um excelente Aberto do Catar, com grande desempenho contra atletas das primeiras colocações do ranking mundial. Antes, já havia sido um dos principais atletas no Campeonato Pan-Americano, com a Seleção Brasileira.

“Com a idade, você ganha em umas coisas e perde em outras. Mas no final, tem de estar bem preparado e é isso que conta para mim. Não acho mais difícil manter-se em alto nível. Em qualquer idade ou fase da carreira você tem que ter comprometimento. E são os resultados que contam. Espero jogar muito tempo ainda”, avisa Monteiro, conhecido pelos torcedores como o Guerreiro Cearense.

Tsuboi não é diferente. Quem apostava que ele teria queda de rendimento, se enganou redondamente. Ele foi peça decisiva na ótima campanha da equipe brasileira na Copa do Mundo e no Mundial de Equipes do ano passado. Vem se mantendo no Top 50 do ranking há muitos meses e voltou a atuar na Bundesliga (a Liga Alemã), atuando pelo Werder Bremen.

“Ao longo do tempo, ganhei experiência. Tudo que vivenciei na mesa e fora da mesa é benéfico nas horas mais difíceis. Agregou muita coisa para poder ter uma boa performance e encarar as dificuldades durantes os jogos. Com a idade, tenho dois lados. Não tenho a mesma energia de quando era menino. Mas hoje treino menos tempo e com mais qualidade. Com a experiência, sei mais da minha capacidade, dos meus limites. Acredito que ainda posso crescer e evoluir ainda mais. Um dos meus objetivos é superar a melhor marca da minha carreira”, diz Tsuboi, atual 40° do mundo, que chegou a ser 33° em 2014.

Mas, afinal, o que esperar dos dois neste Mundial? Nisso, os dois são bem diferentes: “Estou só focado em treinar bem no meu dia-a-dia”, desconversa Monteiro. “Tenho tido bons resultados nas competições mais importantes, um rendimento bom, o que me traz motivação e um espírito diferente. Podem esperar que vou fazer o meu melhor. A gente nunca acha que está pronto, mas me preparei bem. Espero conseguir jogar bem e conseguir entregar tudo o que eu tenho. O resultado é consequência disso”, avisa Tsuboi.

Foto: ITTF

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