Últimas Notícias

Brasil pode classificar mais judocas para Tóquio 2020 do que o resto da América do Sul combinada


Sabemos que, na América do Sul, a maior potência do Judô é o Brasil. O país é um dos expoentes mundiais e figura com frequência no top 10 dos campeonatos que participa. Dispensa apresentações. 

A América do Sul possui outros valores importantes no cenário mundial, como Paula Pareto (ARG), campeã mundial e olímpica, e Yuri Alvear (COL), tricampeã mundial. Porém, esse sucesso é exceção nos nossos vizinhos.

Para se ter uma noção da disparidade, no último ranking qualificatório para Tóquio vimos que o Brasil está, provisoriamente, com 14 judocas classificados. Ou seja, em todas as categorias o Brasil seria representado. Obviamente, a caminhada é longa e muita coisa ainda irá acontecer. Mas é muito provável que o país mantenha as 14 classificações.

Por outro lado, nos demais países da América do Sul, nossos hermanos sofrem para classificar seus judocas. O Surto Olímpico apurou como está a classificação dos judocas dos nossos vizinhos da América do Sul e constatou o seguinte:

Argentina: tem Paula Pareto bem encaminhada. Ela está atualmente na 4ª posição na -48kg e, por enquanto, classificada diretamente. Além dela, apenas outro argentino aparece entre os classificados. É Tomas Morales, classificado pelas cotas continentais na categoria -81kg. 

Colômbia: terra natal da gigante Yuri Alvear, tricampeã mundial e medalhista olímpica, que, atualmente, figura como classificada diretamente na categoria -70kg. Leider Navarro é outro colombiano atualmente classificado, só que pelas cotas continentais, na -73kg. 

Chile: apenas um judoca estaria garantido em Tóquio. É Thomas Briceno na -100kg, pelas cotas continentais. 

Equador: o país Sul-Americano faz até bonito. São três classificados. Lenin Preciado estaria classificado diretamente na categoria -60kg, assim como Vanessa Chala na -78kg. Além deles, Estefânia Garcia garantiria vaga por meio das cotas continentais. 

Peru: sede dos próximos jogos Pan-Americanos, o país tem, atualmente, Juan Postigos, na categoria -66kg, classificado para Tóquio pelas cotas continentais. 

Venezuela: aparece com dois classificados. Elvismar Rodriguez, na -70kg, de forma direta, e Karen Leon na -78kg, por meio das cotas continentais. 

Bolívia e Paraguai não têm nenhum judoca com pontuação no ranking da IJF. Uruguai, Guiana e Suriname até aparecem no ranking com alguns atletas pontuando, mas bem distantes das vagas. 

Na América Central e do Norte, Cuba e Canadá são as nações melhores representadas. O país caribenho, que já figurou entre os melhores do mundo, tem 6 atletas classificados diretamente, além de uma vaga pela cota continental. O destaque fica por conta de Idalys Ortiz, bicampeã mundial e campeã olímpica em Londres/2012.  Mesma situação do Canadá, com 6 atletas atualmente classificados de forma direta e um por cotas continentais. Christa Deguchi e Jessica Klimkait, ambas da -57kg, são os grandes destaques do país, que possui outros bons valores.

Foto: Divulgação

0 Comentários

.

APOIE O SURTO OLÍMPICO EM PARIS 2024

Sabia que você pode ajudar a enviar duas correspondentes do Surto Olímpico para cobrir os Jogos Olímpicos de Paris 2024? Faça um pix para surtoolimpico@gmail.com ou contribua com a nossa vaquinha pelo link : https://www.kickante.com.br/crowdfunding/ajude-o-surto-olimpico-a-ir-para-os-jogos-de-paris e nos ajude a levar as jornalistas Natália Oliveira e Laura Leme para cobrir os Jogos in loco!

Composto por cinco editores e sete colaboradores, o Surto Olímpico trabalha desde 2011 para ser uma referência ao público dos esportes olímpicos, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo.

Apoie nosso trabalho! Contribua para a cobertura jornalística esportiva independente!

Digite e pressione Enter para pesquisar

Fechar