Cátia Oliveira, 27 anos, paulista de Cerqueira César, é a primeira
atleta na história do tênis de mesa paralímpico brasileiro a conquistar uma medalha
de prata individual em um Campeonato Mundial. No início da manhã deste
sábado (20), ela foi derrotada pela sul-coreana Su Yeon Seo, na decisão
da classe SF1-2, por 3 a 0 (3/11, 10/12 e 11/13), em Celje, na
Eslovênia, ficando com o vice-campeonato.
Este foi o primeiro Mundial de Cátia, que já tinha disputado os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. A moça que tinha o sonho de ser jogadora de futebol e teve a carreira interrompida por um acidente automobilístico começou a praticar o tênis de mesa em 2013.
No primeiro set, a sul-coreana já demonstrou porque é a número 1 do mundo na classe SF2. Saques com muito efeito e devoluções de bola com grande velocidade tiraram completamente Cátia da zona de conforto e a adversária fechou em 11 a 3.
Cátia voltou muito melhor na segunda parcial. Conseguiu neutralizar o efeito das bolas da adversária e abriu 4 a 1 no marcador. Pouco a pouco, Su Yeon foi tirando a diferença, empatou em 7 a 7 e acabou conseguindo a virada, em 12 a 10.
No terceiro set, a sul-coreana abriu melhor. Com 3 a 1 no marcador, o técnico Paulo Molitor pediu tempo e Cátia conseguiu a virada. A partir daí, foi um grande jogo. A brasileira explorando o balão, que a adversária tinha extrema dificuldade em defender. Su Yeon buscando definir na bola mais veloz. No final, vitória da sul-coreana por 13 a 11 e medalha de prata para Cátia.
“Estou super feliz, pois cheguei na final e sou a segunda do mundo. Nenhuma atleta gosta de perder. Mas enfrentei uma adversária muito difícil. Não entrei muito bem neste jogo, demorei a embalar. O importante é que o Brasil está com a medalha de prata no peito”, disse a vice-campeã do mundo.
Cátia foi a atleta brasileira que conseguiu chegar mais longe em disputas individuais na história dos Mundiais. Em 2014, na China, o Brasil conquistou três medalhas de bronze, entre disputas individuais e de equipes. Em 2017, na Eslováquia, no Mundial por Equipes, Bruna Alexandre, Danielle Rauen e Jennyfer Parinos ganharam o ouro na classe SF9-10.
Pai da mesatenista morre após a conquista
O pai de Cátia, sr. Flávio Alves, faleceu no sábado (20), em Cerqueira César (SP). ele sofreu um ataque cardíaco ao saber que a filha tinha chegado a uma inédita final na sexta-feira (19), vindo a falecer no sábado. Ele tina 47 anos.
Cátia ficou sabendo da notícia no início da tarde, pouco antes da cerimônia onde receberia a medalha de prata. Ela fez questão de ir ao pódio para homenagear o pai, que sempre colocava as medalhas que a filha ganhava no peito quando tinha oportunidade.
“É com muita tristeza que recebemos essa notícia, num dia de tamanha alegria para o nosso esporte, que conquistou uma inédita medalha de prata no Mundial. A família é a coisa que mais prezamos no tênis de mesa. Tomara que Cátia, que é uma atleta que já superou um grave acidente quando era adolescente, tenha forças para superar essa perda.", disse o presidente da entidade, Alaor Azevedo.
Foto: CBTM
Este foi o primeiro Mundial de Cátia, que já tinha disputado os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. A moça que tinha o sonho de ser jogadora de futebol e teve a carreira interrompida por um acidente automobilístico começou a praticar o tênis de mesa em 2013.
No primeiro set, a sul-coreana já demonstrou porque é a número 1 do mundo na classe SF2. Saques com muito efeito e devoluções de bola com grande velocidade tiraram completamente Cátia da zona de conforto e a adversária fechou em 11 a 3.
Cátia voltou muito melhor na segunda parcial. Conseguiu neutralizar o efeito das bolas da adversária e abriu 4 a 1 no marcador. Pouco a pouco, Su Yeon foi tirando a diferença, empatou em 7 a 7 e acabou conseguindo a virada, em 12 a 10.
No terceiro set, a sul-coreana abriu melhor. Com 3 a 1 no marcador, o técnico Paulo Molitor pediu tempo e Cátia conseguiu a virada. A partir daí, foi um grande jogo. A brasileira explorando o balão, que a adversária tinha extrema dificuldade em defender. Su Yeon buscando definir na bola mais veloz. No final, vitória da sul-coreana por 13 a 11 e medalha de prata para Cátia.
“Estou super feliz, pois cheguei na final e sou a segunda do mundo. Nenhuma atleta gosta de perder. Mas enfrentei uma adversária muito difícil. Não entrei muito bem neste jogo, demorei a embalar. O importante é que o Brasil está com a medalha de prata no peito”, disse a vice-campeã do mundo.
Cátia foi a atleta brasileira que conseguiu chegar mais longe em disputas individuais na história dos Mundiais. Em 2014, na China, o Brasil conquistou três medalhas de bronze, entre disputas individuais e de equipes. Em 2017, na Eslováquia, no Mundial por Equipes, Bruna Alexandre, Danielle Rauen e Jennyfer Parinos ganharam o ouro na classe SF9-10.
Pai da mesatenista morre após a conquista
O pai de Cátia, sr. Flávio Alves, faleceu no sábado (20), em Cerqueira César (SP). ele sofreu um ataque cardíaco ao saber que a filha tinha chegado a uma inédita final na sexta-feira (19), vindo a falecer no sábado. Ele tina 47 anos.
Cátia ficou sabendo da notícia no início da tarde, pouco antes da cerimônia onde receberia a medalha de prata. Ela fez questão de ir ao pódio para homenagear o pai, que sempre colocava as medalhas que a filha ganhava no peito quando tinha oportunidade.
“É com muita tristeza que recebemos essa notícia, num dia de tamanha alegria para o nosso esporte, que conquistou uma inédita medalha de prata no Mundial. A família é a coisa que mais prezamos no tênis de mesa. Tomara que Cátia, que é uma atleta que já superou um grave acidente quando era adolescente, tenha forças para superar essa perda.", disse o presidente da entidade, Alaor Azevedo.
Foto: CBTM
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