A vida de Eugenie Bouchard daria um livro, ou, como a própria sugere, um programa de televisão. Os fracos resultados foram acompanhados um longo e desgastante processo movido contra a USTA, a Federação Americana de Tênis, que terminou na semana passada, com a justiça dando razão à jogadora canadense.
“O julgamento quebrou as minhas sessões de treino e as minhas rotinas, e tornou-se bastante traumatizante pra mim, ter que andar em tribunais, a apresentar os meus argumentos durante dois anos e meio depois do episódio, é algo que vai demorar a digerir”, disse Bouchard em entrevista à Ubitenis.
“Aprendi a lidar com a imprensa, a responder a perguntas desconfortáveis e a ter de saber como funciona o sistema judicial nos Estados Unidos, vivi coisas que só se vêem na televisão", acrescentou a atual número 116 do ranking mundial.
“A única coisa que quero é tirar proveio das minhas oportunidades e disputar o maior número de torneios possíveis. Por isso, vou jogar em Miami, Charleston e Bogotá. Estou disposta a jogar fases de qualificação se não receber convites para as chaves principais”, frisou.
Bouchard, que recebeu convite para disputar o Premier de Indian Wells, foi eliminada logo na primeira rodada pela americana Sachia Vickery, tenista que veio do qualificatório.
Foto: BNP Paribas Open
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