A Coreia do Sul vem trabalhando para fazer história nos
Jogos Paralímpicos de Inverno de 2018, que serão sediados pelo país, na cidade
de PyeongChang. Sem nunca ter conquistado sequer uma medalha de ouro na
história do evento, as metas do país anfitrião são ousadas. O país além de
conquistar o primeiro ouro no evento quer terminar entre os 10 primeiros no
quadro de medalhas.
O país asiático estreou nos Jogos Paraolímpicos de Inverno
em Tignes-Albertsville em 1992, mas até a última edição nunca ganhou duas
medalhas na mesma edição. O objetivo ambicioso foi definido por Bae Dong-hyun,
presidente da Federação Coreana de esqui nórdico paralímpico, que foi nomeado
Chefe de Missão para Pyeongchang 2018. "Nós visamos mostrar o nosso melhor
desempenho paralímpico para atender as expectativas das pessoas e tentaremos
pavimentar o caminho dos esportes para desabilitados do país. Pretendemos
coletar uma medalha de ouro, uma prata e duas de bronze em PyeongChang e
terminar dentro do top 10", disse Dong-hyun.
Na Paralímpiada de Sochi em 2014ª Grã-Bretanha foi a 10ª colocada
no quadro final de medalhas, com um ouro, três de prata e dois bronzes,
totalizando seis medalhas conquistadas. Já a Coreia do Sul participou daquela
edição com 27 atletas em quatro esportes. O melhor resultado foi de Yang Jae
Rim, quarto no slalom gigante para atletas com deficiência visual.
Na história dos Jogos Paralímpicos de Inverno a Coréia do
Sul conquistou apenas duas medalhas, ambas de prata. A primeira veio na edição
de Salt Lake City 2002 e de Vancouver 2010. O desempenho histórico ruim da
Coréia do Sul tem contribuído para a baixa venda de ingressos para o evento.
Até o momento apenas 0,2% de todos os ingressos disponibilizados para o público
foram comercializados. Em números totais, os Jogos que acontecerão entre os
dias 9 e 18 de março tiveram apenas 499 ingressos vendidos para pessoas
físicas.
A equipe paralímpica da Coréia do Sul está se preparando
para Pyeongchang 2018 no Centro de Treinamento de Incheon, que fica cerca de 80
km ao sul de Seul. O ministro da Cultura, Esporte e Turismo do país, Jong-hwan,
participou do lançamento especial para o time Coreia do Sul, onde Bae foi
oficializado como Chefe de Missão do país. "Estou orgulhoso de todos vocês
superarem um momento de agonia. Eu acredito que os atletas paralímpicos podem
ser uma esperança para muitas pessoas com deficiência", afirmou o ministro.
A Coréia do Sul espera escolher uma equipe de 39 atletas
para Pyeongchang 2018. Eles deverão ser acompanhados por cerca de 50
treinadores e funcionários.
Foto: KOSAD
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