Aos 35 anos, Roger Federer voltou às vitórias em torneios do Grand Slam
quase cinco anos depois do seu último título - triunfara em Wimbledon,
em julho de 2012 - ao ganhar o Aberto da Austrália, em janeiro. Quase um
mês depois dos festejos em Melbourne, ao bater o espanhol Rafael Nadal
na final, o tenista suíço, que já contabiliza 18 títulos do Grand Slam,
confessou ao 'L'Équipe' que não pensa ficar por aqui.
"Sei que Roland Garros será difícil porque é preciso trabalhar muito duro durante a temporada de saibro para estar em perfeitas condições em Paris. E nem assim temos garantias. Por isso, tenho de me perguntar: 'Quantos torneios estou disposto a jogar para estar em Roland Garros?'", admitiu Federer, dando a entender que poderá não disputar novamente o torneio francês.
"Sei que Roland Garros será difícil porque é preciso trabalhar muito duro durante a temporada de saibro para estar em perfeitas condições em Paris. E nem assim temos garantias. Por isso, tenho de me perguntar: 'Quantos torneios estou disposto a jogar para estar em Roland Garros?'", admitiu Federer, dando a entender que poderá não disputar novamente o torneio francês.
"Mas
em Wimbledon e no US Open tenho sempre uma hipótese de jogar bem e
estiver de boa saúde face a velocidade dos pisos. Chegar aos vinte títulos é um sonho. Porque não? Mas onde tenho melhores hipóteses é claramente
em Wimbledon", acrescentou o suíço, que voltou esta semana aos torneios participando do ATP 500 do Dubai.
Depois de se ter comprometido a jogar o
Torneio de Basileia, a sua cidade natal, até 2019, tudo aponta para que o
atual número 10 do ranking mundial - liderou a classificação durante um
total de 302 semanas - prolongue a carreira profissional iniciada em
1998 pelo menos por mais quatro anos. Ainda assim, sem garantias absolutas.
"É
um pouco o desconhecido, mas isso permite que possamos planejar as
coisas, tanto ao torneio como a mim. Quero que a prova tenha sucesso e
que as pessoas saibam que me poderão ver ali. Em Halle e nos Grand Slams
é igual. Procuro anunciar o mais cedo possível onde jogarei para que os
adeptos me possam acompanhar", salientou. "E isso responde também
áqueles que pensavam que depois de ganhar na Austrália partiria no meu
cavalo rumo ao por do sol. Não é esse o caso", acrescentou,
bem disposto, o suíço.
Foto: Reuters
Com informações de: Diário Record
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