Aos 48 anos, o atleta Iranildo Espíndola
se mostra cada vez mais entusiasmado com o tênis de mesa e afirma estar
atravessando o auge da carreira. O mesa-tenista garante que não pensa
em se aposentar e revela que um dos segredos da longevidade está na
força de vontade.´
"Estou
empolgadíssimo, na minha melhor fase da carreira. Estou no meu auge em
todas as partes: físico, técnico, psicológico e de infraestrutura. Por
isso, me digo pronto para esse novo ciclo e me sinto como se eu tivesse
começando agora no esporte. Acredito que o sucesso da minha carreira é
devido à minha determinação e vontade de treinar e competir, mesmo com
anos de esporte", disse o atleta.
Os
anos dedicados ao tênis de mesa fizeram com que Iranildo ganhasse ainda
mais o respeito de todos os companheiros. "Tenho 48 anos e, apesar de
já estar chegando no que eu acho ser o limite de uma idade um atleta,
quero ir mais longe. Mas o legal é que já vai ficar o legado para os
mais jovens e para os que estão começando agora. Eu me orgulho de ver
alguns atletas mais jovens, que começaram comigo, e que já estão
chegando a um nível técnico elevado, como o Aloísio (Lima) e o Guilherme
(Costa), para citar alguns", conta.
Iranildo
começou a carreira no tênis de mesa em 1999. No entanto, o ano de 2016
ficará marcado para sempre na memória. Nos Jogos Rio 2016, o atleta
subiu ao pódio ao lado de Guilherme Costa e Aloisio Lima ao levar o
bronze por equipes na Classe 1-2. "Cada ano da minha vida como atleta
tem um sabor especial, mas, com certeza, o de 2016 foi a mais especial.
Essa medalha de bronze veio para coroar uma carreira vitoriosa e um
trabalho de quase 20 anos realizado. Serviu para fechar o ano com chave
de ouro, pois esse bronze tem sabor de ouro", garantiu.
O
atleta da classe 2, aproveitou para fazer elogios à Confederação
Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM), que assumiu a modalidade paralímpica
em 2008, e ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) pela estrutura
oferecida no decorrer da preparação para a Rio 2016.
"Esse
ciclo que envolveu a nossa preparação para a Rio 2016 veio para mostrar
para as pessoas como o trabalho com os paralímpicos deve ser feito. Foi
oferecido para a gente um centro de treinamento de excelência com
profissionais em diversas áreas necessárias para a nossa preparação.
Tivemos tudo isso ao nosso dispor e tudo isso refletiu nos Jogos
Paralímpicos, pois quando o treinamento é adequado, os resultados vêm",
concluiu o medalhista.
Foto: MPIX/CPB
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